Mercados e Negócios Internacionais

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Sebrae MT
quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Artigos, Destaques

Denise Eler explica como simplificar as relações no ambiente corporativo e melhorar atuação no mercado internacional

“As empresas que pretendem internacionalizar precisam pensar na comunicação com o mercado externo. O que falar para chamar a atenção. Como mostrar algo que eles ainda não tem. Como dizer em apenas uma frase o que você faz”, pontua Denise.

 

A especialista em Design Thinking e Sensemaking, Denise Eler esteve presente no Fórum Sebrae de Negócios realizado no início do mês de agosto em Cuiabá-MT. Ela ministrou a palestra ‘Descomplike’, que abordou como facilitar a compreensão de assuntos importantes no mundo corporativo por meio de técnicas que facilitam a comunicação e como melhorar a atuação no mercado internacional.

“Sensemaking é a capacidade humana de atribuirmos sentido às coisas. Se a sua empresa não consegue dizer com clareza qual a sua proposta de valor, você já tem um problema básico. As empresas que pretendem internacionalizar precisam pensar na comunicação com o mercado externo. O que falar para chamar a atenção. Como mostrar algo que eles ainda não tem. Como dizer em apenas uma frase o que você faz”, pontua Denise em entrevista ao Sebrae.

Outra coisa observada pela especialista é como os funcionários estão desperdiçando o seu tempo no dia a dia. “Às vezes os colaboradores produzem muitos slides, relatórios, emails complexos e planilhas que tornam o processo interno mais complicado. Os gestores querem tomar decisões com rapidez e segurança. A simplificação é fundamental para isso”, comenta.

A clareza na comunicação interna (entre os departamentos) e externa (clientes, parceiros e fornecedores) também é fundamental. “Uma das ferramentas do sensemaking é o canvas do modelo de negócios. São 9 áreas respondidas pela empresa para saber se o negócio é lucrativo e também para entender melhor a sua atuação no mercado. Com esse mapa estratégico, fica mais fácil explicar para o seu público de interesse sobre o seu diferencial. Existem vários tutoriais da ferramenta, inclusive no Sebrae”, ressalta.

Segundo Denise, o segredo do sensemaking é você fazer sentido para o outro. Falar coisas que sejam interessantes, com base no que o seu público-alvo valoriza. É importante ter uma postura de empatia. “Como ser empático, se ainda não sei como o investidor internacional pensa? O empresário precisa parar e refletir se a forma como está se comunicando faz sentido para o público com o qual deseja falar”, disse.

Em rodada internacional de negócios realizada durante o Fórum Sebrae, um empresário comentou que não gostou muito de um comprador argentino, devido a sua postura meio fechada e analítica. “É importante entender a cultura de cada país para ter uma boa relação de negócios. Os brasileiros são mais comunicativos e expansivos, já outros países muitas vezes não. É imprescindível estudar o perfil das pessoas de cada país antes de negociar” destaca.

Denise disse ainda duas coisas importantes no processo de negociação. Uma delas é quem está com o poder na relação, a outra é sobre a linguagem corporal adequada. Se uma empresa precisa convencer a outra, então o poder está na mão do comprador e se a pessoa não tiver boa expressão corporal pode atrapalhar a negociação.

“Certa vez estava negociando com uma empresa e costumo gesticular bastante. A pessoa perguntou se eu era descendente de italiano. Ele tinha descendência japonesa, que é um público mais fechado e introvertido. Então percebi que minha atitude corporal estava incomodando. Sendo assim, fiquei mais contida na negociação”, comenta. Em outro exemplo, Denise falou que se uma mulher olhar demais para os olhos de um canadense, ele vai entender aquilo como sedução. Já os brasileiros se não olharem um para o outro, vão achar que existe desinteresse pelo assunto e falta de confiança.

Denise completou dizendo que é normal as pessoas criarem rótulos sobre as pessoas e outras culturas. Com isso, é importante fazer a leitura do perfil em cada situação. “Também não devemos ser tão rígido nos rótulos, porque às vezes o comprador internacional já interagiu tanto com outros países, que ele vai ter um jeito diferente. Se o comprador está ali com o empresário, existe um interesse em fazer negócios. Entenda a cultura de quem está negociando e foque na sua proposta de valor, que o resto vai se adequando”, finaliza Denise Eler.

Durante a palestra, a especialista ainda comentou que as empresas têm muitos dados hoje em dia, porém pouca capacidade analítica para extrair a inteligência da informação.

Entre as competências profissionais valorizadas na atualidade, é destacada a capacidade de fazer boas perguntas e a habilidade de comunicação para as pessoas terem clareza e entenderem sua explicação. É importante conduzir o diálogo na direção que pretende. Isso também está relacionado à persuasão.

Como exercício para as pessoas entenderem se estão se comunicando com clareza, Denise cita que é importante realizar algumas perguntas antes de se relacionar:

– Qual a informação principal gostaria de passar?

– Qual mensagem precisa transmitir para receber uma resposta ágil e favorável?

– Caso esteja fazendo uma apresentação, relatório, gráfico ou planilha, que perguntas e respostas essas ferramentas podem gerar?

Em relação às novas ideias, Denise citou algumas questões-chave:

– O que é realmente novo na proposta?

– Como adicionar um pouco de familiaridade ao novo?

– Qual o seu rótulo, ou seja, que marca ou mensagem principal quer passar?

Para mais conteúdos e ferramentas de Denise Eler acesse o site abaixo:

www.sensemakers.com.br

A especialista também está presente nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/denise_eler/

Linkedin: https://br.linkedin.com/in/deniseeler

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

 

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1295 / 0800 570 0800

Email: internacional@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

 

Fonte: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisa: Entrevista com Denise Eler durante o Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT. Também foram utilizadas informações complementares da palestra da especialista.

Maiores informações acesse o site da Denise Eler: www.sensemakers.com.br

 

 

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Sebrae MT
quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Casos de Sucesso, Destaques, Notícias

Com quase 500 unidades no Brasil, Chiquinho Sorvetes prepara expansão nos Estados Unidos

Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca

 

Com quase 500 unidades abertas no Brasil, o Chiquinho Sorvetes iniciou seu processo de internacionalização em 2017 nos Estados Unidos. Este ano, deve abrir a terceira loja na cidade de Miami. Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca.

Ao invés de exportar o produto do Brasil, a empresa optou por homologar fornecedores locais facilitando o processo de fabricação e distribuição no país americano.

Embora as pessoas achem que o Brasil é o “rei da burocracria”, o empresário Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes e filho do fundador Francisco Olinto de Oliveira (Sr. Chiquinho), disse recentemente em Cuiabá-MT, que o americano é bem criterioso em todos os processos de abertura e regularização empresarial. “Tivemos que contratar um escritório de advocacia e contabilidade especializado para nos ajudar no processo de internacionalização. Todas as etapas de regularização nos Estados Unidos são vinculadas e não existe o famoso jeitinho brasileiro, é bem exigente por lá”, comenta.

Com relação às adaptações da marca e branding internacional, a empresa de sorvetes deve manter nos Estados Unidos o nome Chiquinho, mas ajustou a palavra “Ice Cream” dando mais destaque nas embalagens e investiu no layout de loja para facilitar o entendimento dos consumidores americanos sobre o ramo de atividade da empresa.

O empresário relatou sua experiência de mercado no início do mês de agosto deste ano, no Fórum Sebrae de Negócios realizado no Centro de Eventos Pantanal em Cuiabá-MT.

O Chiquinho Sorvetes foi fundado em 1980 na cidade de Frutal, no estado de Minas Gerais. Como a maioria dos negócios, também enfrentou dificuldade nos primeiros anos de vida. Devido à insuficiência do mercado consumidor, em 1985 mudou suas instalações para o município de Guaíra, interior de São Paulo.

Na época Isaias, filho do fundador “Chiquinho”, tinha apenas 18 anos e nenhuma experiência no mundo dos negócios, mas com muita vontade e determinação começou a aprender e vencer os desafios.

Estruturação e Expansão

Após 35 lojas, em meados do ano 2000 começou um processo de estruturação da comunicação, melhorando a marca e o visual das lojas, além do sistema de tecnologia e distribuição.

Em 2010 começou a franquear a marca. No ano seguinte, também abriu a primeira loja conceito em São José do Rio Preto-SP com um visual moderno e arrojado.

A partir de então, o Chiquinho Sorvetes começou a crescer exponencialmente ano após ano. Em 2010 (80 lojas), 2011 (112 lojas), 2012 (143 lojas), 2013 (204 lojas), 2014 (269 lojas), 2015 (365 lojas), 2016 (405 lojas), 2017 (432 lojas) e em 2018, tem a expectativa de alcançar entre 480 e 500 lojas abertas.

A rede possui hoje mais de 10.000 funcionários e 120 produtos no mix de combinações de sabores para os consumidores.

O Chiquinho Sorvetes está entre as 50 maiores redes de franquias do país, de acordo com dados da ABF. Ao todo, a marca tem 460 unidades espalhadas pelo Brasil.

A rede também tem um plano de crescimento bastante atrativo para os próximos anos. Segundo o site da marca, a expectativa é que a empresa cresça 81% até o ano de 2020.

Como o crescimento se acelerou nos últimos anos o grupo Chiquinho resolveu criar seus próprios fornecedores estratégicos. “Tínhamos problemas de entrega em logística, projetos de arquitetura, comunicação, tecnologia entre outras coisas. Apesar de termos contratado bons fornecedores eles não conseguiram acompanhar nosso ritmo”, disse Isaias.

Hoje o grupo empresarial também possui a OLP Logística e Armazém, a IB Foods distribuidora, a Bitencourt agência de publicidade, a ITF Tecnologia, a Oca Urbana projetos de arquitetura e o restaurante DAI. As empresas fazem parte da diversificação de negócios e verticalização.

A verticalização do negócio ocorreu sob o ‘guarda-chuva’ da holding CHQ Companhia de Franchising. O empresário explica que com essa mudança estratégica e abertura de empresas próprias para fornecer os serviços para o Chiquinho Sorvetes gerou uma melhoria operacional em todas as fases do processo.

“Os franqueados compram direto da indústria e fazemos a logística de forma mais eficaz. Os projetos de arquitetura que demoravam quase 2 meses ficam pronto em 15 dias. O sistema de tecnologia é adaptado à nossa realidade. A agência de publicidade cuida de forma exclusiva da nossa comunicação. Com a abertura de empresas próprias para serem fornecedores do Chiquinho Sorvetes assumimos mais o controle das operações”, comenta Isaias.

O Chiquinho Sorvetes conquistou selos de excelência da ABF Franchising nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2018.

Mercado e Crescimento de Franquias

A franquia Chiquinho Sorvetes está se consolidando no mercado com a venda de um dos produtos queridinhos do brasileiro: o sorvete.

A Euromonitor International apurou que o mercado de sorvetes brasileiro faturou 14,9 bilhões de reais em 2016, o que representa um crescimento de 5,2% em relação a 2015. O consumo foi de 547,8 milhões de litros do produto. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) o consumo de sorvete foi de 4,86 litros por pessoa em 2016.

Dentro do mercado de franquias, o segmento também apresenta números positivos. O setor de alimentação é um dos mais fortes no franchising nacional: segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), no primeiro trimestre de 2017 o faturamento das franquias de alimentação cresceu 6% e chegou a 9,935 bilhões de reais. O número de unidades franqueadas também subiu, aumentando em 2%.

Em relação ao mercado geral de franquias, a ABF disse que em 2017 foi registrado crescimento de 8%, atingindo 163 bilhões de reais, resultado positivo se levado em consideração os números da economia: PIB registrado em 1% e IPCA de 2,95%.

O presidente da ABF, Altino Cristofoletti, comentou que grande parte do bom desempenho do setor no ano passado se deve ao trabalho interno realizado pelas redes, que não pararam de investir em geração de emprego, expansão das unidades e conhecimentos em tecnologia e inovação. Mais de um 1,2 milhão de pessoas foram empregadas no franchising brasileiro em 2017.

Se comparado a 2016, o número das unidades franqueadas também registrou aumento, chegando a 145 mil de unidades espalhadas por todo o país. A ABF informou que o país passa por um momento interessante, em que a média de unidades franqueadas por marca é de 50, um resultado expressivo e que demonstra amadurecimento do setor.

“Comparado à média de unidades dos Estados Unidos e ao Japão, o franchising brasileiro está caminhando para atingir tal nível de crescimento e maturidade”, comenta o presidente da ABF. Nos Estados Unidos e no Japão, a média é de 200 unidades por marca.

Altino ressalta que um novo movimento, que se tornará tendência no franchising do país, é o investimento em multifranqueados. “Começam a se estruturar dentro das marcas a presença dos multifranqueados. Queremos investir neste tipo de empreendedor para que sejam experts em gestão das redes brasileiras”, complementa.

Para 2018, a ABF projeta que a economia continuará se estruturando e o faturamento cresça em torno de 9% a 10%. O número de unidades franqueadas deve crescer em 3% e a previsão é que as redes do país permaneçam estáveis e a geração de empregos atinja a meta de 3% durante todo o ano.

Interiorização

O movimento de interiorização, registrado também em 2016, continuou presente em todo o ano de 2017. Diversas marcas impulsionam investimento para as cidades do interior do país, o que permite que o segmento atinja mais de 600 arranjos locais econômicos.

A forte presença de marcas fora das capitais permite que as empresas visualizem pólos importantes em outras cidades, que têm boa estrutura para receber unidades franqueadas diversas.

Inovação

No estudo sobre o progresso de inovação no Brasil, foram avaliadas as condições para ocorrência de inovação nas franquias, o esforço desempenhado pelas marcas entre os anos de 2014 e 2016 e os resultados obtidos a partir da inovação.

Ficou registrado que a maioria das redes de franquia introduziu estratégias de inovação significativas, entre 2014 e 2016. Das 198 empresas que participaram do estudo, apenas 8,2% não introduziram produto ou serviço novo durante estes dois anos. A adaptação de produtos e serviços também foi uma estratégia dominante, em 45% das empresas adotaram.

O marketing, a estética e o desenho dos produtos e serviços foram outras questões que receberam impulsionamento durante o período de análise.

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisas: Depoimento Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes durante Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto). Pesquisas complementares: Associação Brasileira de Franchising (ABF), Euromonitor International, Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), Guia Franquias de Sucesso.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.chiquinho.com.br

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quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Destaques, Notícias

Mato Grosso registra aumento das exportações no primeiro semestre do ano e queda nas importações

Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.

 

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a balança comercial de Mato Grosso apresentou alta no primeiro semestre deste ano, comparando o mesmo período do ano anterior, registrando um saldo acumulado de janeiro a junho de 2018 de US$ 8.092.639,05.

Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.

Exportação (Fator Agregado)

Do total de US$ 8.654.813.146 de exportações, veja a distribuição por fator agregado na moeda americana/FOB:

Básicos: US$ 8.306.659.100

Semimanufaturados (A): US$ 266.074.263

Manufaturados (B): US$ 82.079.783

Industrializados (A+B): US$ 348.154.046

Importação (Fator Agregado)

A seguir, do total de US$ 562.174.093 de importações, confira como ficou a divisão por fator agregado na moeda americana/FOB:

Básicos: US$ 10.737.809

Semimanufaturados (A): US$ 208.139.296

Manufaturados (B): US$ 343.296.988

Industrializados (A+B): US$ 551.436.284

 

Sazonalidade

O mês de maior volume nas exportações de Mato Grosso este ano ocorreu em maio, totalizando US$ 1.854.585.222. Já nas importações, o mês mais expressivo foi junho, registrando US$ 118.424.160.

No entanto, se compararmos este ano com o primeiro semestre do ano anterior, a variação mais positiva das exportações aconteceu em março (+81,84%) e as importações tiveram maior pico em abril (29,31%).

A maior variação negativa de exportações ocorreu no mês de junho (-18,35%). Nas importações, o mês que mais oscilou negativamente foi maio (-8,08%).

Setores (Exportação)

Bens de Capital

O setor de bens de capital (exceto equipamento de transporte de uso industrial) registrou US$ 398.421 do total exportado.

Bens de Consumo

O setor de bens de consumo atingiu US$ 557.812.266 do volume de exportação, sendo US$ 557.763.274 na categoria de não duráveis e US$ 48.992 duráveis.

Bens Intermediários

O setor de bens intermediários totalizou US$ 8.096.598.459, sendo US$ 5.703.567.606 de alimentos e bebidas destinados a indústria, US$ 2.393.029.126 de insumos industriais e US$ 1.727 de peças e acessórios de equipamentos de transporte.

Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 4.000 das exportações do primeiro semestre deste ano.

Setores (Importação)

Bens de Capital

O setor de bens de capital registrou US$ 47.175.083, sendo US$ 38.613.806 da categoria de bens (exceto equipamento de transporte de uso industrial) e US$ 8.561.277 de equipamentos de uso industrial.

 

Bens de Consumo

O setor de bens de consumo atingiu US$ 1.919.665 do volume de importação, sendo US$ 1.237.277 na categoria duráveis e US$ 682.388 não duráveis.

Bens Intermediários

O setor de bens intermediários totalizou US$ 505.942.351, sendo US$ 499.115.177 de insumos industriais, US$ 6.639.364 de peças e acessórios de equipamentos de transporte e US$ 187.810 de alimentos e bebidas destinados a indústria.

Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 7.136.994 das importações do primeiro semestre deste ano.

Blocos econômicos de destino (Exportação)

Os principais blocos econômicos de destino foram a Ásia e União Européia.

  1. Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 5.412.828.068 (62,54%)
  2. União Européia: US$ 1.610.400.971 (18,61%)
  3. Oriente Médio: US$ 634.760.231 (7,33%)
  4. Sem agrupamento específico: US$ 361.936.171 (4,18%)
  5. Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 263.069.480 (3,04%)

Demais Blocos: US$ 371.818.225 (4,30%)

Países de destino (Exportação)

O principal país de destino foi a China, com mais de 40% no volume total.

  1. China: US$ 3.567.545.746 (41,22%)
  2. Países Baixos (Holanda): US$ 507.869.050 (5,87%)
  3. Irã: US$ 498.347.341 (5,76%)
  4. Tailândia: US$ 490.196.766 (5,66%)
  5. Espanha: US$ 433.268.643 (5,01%)
  6. Turquia: US$ 301.566.967 (3,48%)
  7. Indonésia: US$ 286.671.041(3,31%)
  8. Vietnã: US$ 230.659.652 (2,67%)
  9. Hong Kong: US$ 177.633.720 (2,05%)
  10. Egito: US$ 127.343.956 (1,47%)
  11. Japão: US$ 120.706.721 (1,39%)
  12. Índia: US$ 112.029.903 (1,29%)
  13. Itália: US$ 105.647.079 (1,22%)
  14. Alemanha: US$ 103.983.425 (1,20%)
  15. México: US$ 103.200.217 (1,19%)
  16. Bélgica: US$ 100.671.750 (1,16%)
  17. Reino Unido: US$ 95.279.161 (1,10%)
  18. Malásia: US$ 89.019.997 (1,03%)
  19. Paquistão: US$ 83.237.252 (0,96%)
  20. Taiwan (Formosa): US$ 81.359.722 (0,94%)
  21. Bangladesh: US$ 77.740.658 (0,90%)
  22. Portugal: US$ 77.311.803 (0,89%)
  23. França: US$ 77.236.297 (0,89%)
  24. Noruega: US$ 73.717.469 (0,85%)
  25. Coreia do Sul: US$ 72.983.401 (0,84%)
  26. Argélia: US$ 59.819.655 (0,69%)
  27. Cuba: US$ 56.014.258 (0,65%)
  28. Romênia: US$ 54.833.453 (0,63%)
  29. Chile: US$ 46.876.180 (0,54%)
  30. Arábia Saudita: US$ 44.855.236 (0,52 %)

Demais países: US$ 397.186.627 (4,59%)

Blocos econômicos de destino (Importação)

Os principais blocos econômicos de destino foram das categorias sem agrupamento específico e Europa Oriental.

  1. Sem agrupamento específico: US$ 175.349.601 (31,19%)
  2. Europa Oriental: US$ 125.876.459 (22,39%)
  3. Oriente Médio: US$ 88.939.058 (15,82%)
  4. Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 58.073.033 (10,33%)
  5. Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 39.699.002 (7,06%)

Demais Blocos: US$ 74.236.940 (13,21%)

Países de destino (Importação)

Estados Unidos é o principal país onde Mato Grosso importa, com mais de 16% no volume total.

  1. Estados Unidos: US$ 94.889.773 (16,88%)
  2. Canadá: US$ 79.544.726 (14,15%)
  3. Rússia: US$ 66.767.375 (11,88%)
  4. Belarus: US$ 59.109.084 (10,51%)
  5. China: US$ 52.677.857 (9,37%)
  6. Israel: US$ 33.093.995 (5,89%)
  7. Emirados Árabes Unidos: US$ 18.895.490 (3,36%)
  8. Paraguai: US$ 15.698.400 (2,79%)
  9. Catar: US$ 15.151.038 (2,70%)
  10. Marrocos: US$ 15.031.862 (2,67%)
  11. Bolívia: US$ 13.303.018 (2,37%)
  12. Alemanha: US$ 12.861.324 (2,29%)
  13. Países Baixos (Holanda): US$ 11.891.646 (2,12%)
  14. Nigéria: US$ 7.388.092 (1,31%)
  15. Egito: US$ 7.096.567 (1,26%)
  16. Argélia: US$ 6.441.601 (1,15%)
  17. Argentina: US$ 5.535.048 (0,98%)
  18. Oma: US$ 5.415.858 (0,96%)
  19. Arábia Saudita: US$ 5.304.188 (0,94%)
  20. Chile: US$ 4.721.691 (0,84%)
  21. Coveite (Kuweit): US$ 4.640.447 (0,83%)
  22. Líbano: US$ 3.260.570 (0,58%)
  23. Bahrein: US$ 3.177.472 (0,57%)
  24. Lituania: US$ 2.586.338 (0,46%)
  25. Reino Unido: US$ 2.334.388 (0,42%)
  26. Noruega: US$ 2.082.419 ( 0,37%)
  27. Coreia do Sul: US$ 2.035.855 (0,36%)
  28. Índia: US$ 1.799.951 (0,32%)
  29. Espanha: US$ 1.561.923 ( 0,28%)
  30. Grécia: US$ 930.763 (0,17%)

Demais Países: US$ 6.945.334 (1,24%)

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1295 / 0800 570 0800

Email: internacional@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

 

Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisa: Secretaria de Comércio Exterior – Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

Maiores informações podem ser obtidas no site www.mdic.gov.br

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