Mercados e Negócios Internacionais

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Sebrae MT
quarta-feira, 19 setembro 2018 / Published in Casos de Sucesso, Destaques, Notícias

Rock in Rio inspira empreendedores em evento de negócios do Sebrae MT

Desde a primeira realização em 1985 até 2017, o festival apresenta números bem expressivos. Em 19 edições, cerca de 9,5 milhões pessoas já assistiram o Rock in Rio na platéia.

O Rock in Rio é um dos eventos de maior sucesso do mundo. O CEO Luis Justo esteve no mês de agosto deste ano, no Fórum Sebrae de Negócios realizado em Cuiabá/MT, para falar um pouco da história do festival e como as estratégias de brand experience podem ser aplicadas no mundo corporativo.

A cada ano, a cidade do Rock, como é chamada a mega estrutura montada para receber os fãs, traz entretenimento e muita movimentação nos ramos do comércio e serviços, além da geração de emprego e renda para as pessoas envolvidas no projeto.

Desde a primeira realização em 1985 até 2017, o festival apresenta números bem expressivos. Em 19 edições, cerca de 9,5 milhões pessoas já assistiram o Rock in Rio na platéia. Mais de 2.000 artistas já se apresentaram nos palcos e mais de 20.000 colaboradores organizam os bastidores atualmente, sendo que em toda história já foram gerados 212 mil empregos, segundo dados apresentados no portal do Rock in Rio.

A parceria com os canais de mídia amplia a visibilidade do evento em mais de 200 países, alcançando por meio das televisões, satélites e internet mais de 1 bilhão de pessoas, conforme citado na palestra de Luis Justo em Cuiabá.

O fundador do Rock in Rio, Roberto Medina, disse para Luis Justo no momento da sua entrada no projeto, em 2011, que o festival tinha potencial para se tornar conhecido mundialmente. E de fato tornou. “O empreendedor tem que ter visão de longo prazo”, disse Luis Justo na palestra.

O Rock in Rio aposta em uma fórmula que sempre dá certo: trazer grandes nomes que atraem multidões e são certeza de bilheteria. Desta forma, o festival não erra e tem o público garantido em cada edição.

Além disso, os organizadores apostam cada vez mais na experiência de quem comparece ao festival. O branding, tema principal do Fórum Sebrae deste ano, é aplicado com maestria pela equipe do projeto.

“Todos os colaboradores têm o sentimento de dono do negócio e querem gerar a melhor experiência para os fãs. Cuidamos dos detalhes”, disse Luis Justo.

A proposta de valor do projeto é proporcionar experiências inesquecíveis através da música e entretenimento.

Uma das formas de surpreender o público é a retribuição às pessoas que fazem alguma boa ação no evento. Elas recebem um panfleto e um brinde pelo gesto positivo.

O que mais surpreende as pessoas é o ambiente gigantesco cuidadosamente preparado para funcionar bem e gerar um momento único aos fãs.

A participação ativa das pessoas para cada edição ser melhor do que a anterior, é levada muito em consideração no projeto.

“A edição seguinte sempre tem algo melhor do que aquela que passou. A participação das pessoas que já foram no evento faz com que a gente tenha cerca de 700 mil membros colaborando para entregarmos uma experiência ainda melhor no próximo festival. O custo de captação de um cliente novo é muito maior do que manter um cliente atual. Então valorizamos quem já participou dos festivais e estamos abertos a ouvi-los sempre”, ressalta Luis Justo.

Mas como esses ensinamentos podem ser aplicados numa empresa? O CEO do Rock in Rio trouxe algumas dicas para os empreendedores:

  1. Qualquer negócio é show business: toda empresa tem que surpreender seu cliente. A jornada de relacionamento precisa ter uma experiência positiva, desde a compra, entrega até depois do consumo. Como exemplo complementar, foi citado o café que o Brasil produz e vai para a Suíça. Quando essa commoditie chega lá, é inserida numa cápsula com a marca da Nespresso, que volta para o nosso país custando 20 vezes mais do que o custo de produção.
  2. Comportamento irracional de compra: as decisões de compra dos clientes nem sempre são racionais. A neurociência mostra que é preciso envolvimento e motivação para gerar um propósito de consumo, senão o cliente vai comprar outra marca.
  1. Observe as estratégias da Disney: eles são obcecados em gerar a melhor experiência para os clientes. Uma das conclusões que o parque chegou ao longo dos anos, é que as pessoas dão em média 28 passos até querer jogar algo no lixo. Se você der 30 passos em qualquer direção, vai achar uma lata de lixo. Foi criada também uma central subterrânea para fazer a coleta automática de todos os objetos descartados, sem precisar que os funcionários fiquem passando com os sacos usados cheios no meio do parque, quando precisarem esvaziar os lixos.
  2. As palavras convencem, os exemplos arrastam: os carrosséis da Disney são pintados semanalmente para as pessoas terem uma experiência de coisa nova, sempre. No parque, tem também um boneco do ex-presidente americano Bill Clinton, que embaixo do seu paletó, tem um relógio de pulso idêntico ao que ele usava e marcando a hora exata do parque. Os visitantes não conseguem visualizar isso, mas todos os funcionários sabem. Isso mostra a preocupação da Disney em entregar tudo perfeito, nos mínimos detalhes. Se os funcionários sabem o nível de preocupação da empresa para entregar a melhor experiência aos visitantes, consequentente se tornam mais comprometidos quando encontram um papel no chão e espontaneamente pegam e jogam no lixo, por exemplo.
  3. Capacitação é crucial sempre: às vezes um vendedor de cachorro quente pode estragar um investimento de milhões de dólares feito em um projeto como o Rock in Rio ou outro qualquer, se a salsicha tiver fria ou a pessoa que servir o lanche não atender bem o visitante. Muitos empresários têm medo de treinar o funcionário e ele sair da empresa, mas o pior é se ele não for treinado e acabar ficando, segundo Luis Justo.

História do Rock in Rio

Há mais de 30 anos o Rock in Rio é um dos principais festivais de música do todo o mundo. Grandioso e imponente desde que nasceu em 1985, sua primeira edição é quase um acontecimento histórico no aspecto cultural brasileiro e até hoje é lembrada com saudosismo pelos amantes de música. Com números na casa dos milhões, a história do Rock in Rio começou com uma ideia ousada e ambiciosa do publicitário Roberto Medina e hoje caminha com vida própria com o desafio de manter sua identidade a cada edição.

Nascimento

Assim como quase todos os eventos de música, o Rock in Rio nasceu no lendário festival de Woodstock, que revolucionou as bases estruturais desse setor. Durante dois anos Roberto Medina, idealizador do festival, cultivou e amadureceu seu projeto de reproduzir aquele espetáculo cultural no Brasil em um momento em que o país estava totalmente fora da rota internacional de show. Tentando a sorte nos Estados Unidos para conseguir concretizar enfim a primeira edição do Rock in Rio, Medina colecionou negativas de empresários e investidores que desacreditavam sua visão, dizendo que algo com essa proporção já seria impensável por lá, e que, portanto, no Brasil aquilo seria totalmente impossível.

Quando recebeu sinal verde para prosseguir, o publicitário conseguiu fechar contratos com alguns dos nomes mais importantes do rock mundial – e desde o princípio ele sabia que isso era fundamental para o sucesso do festival. Assim, mirando em uma realização impossível com assistência de outros profissionais de mercado, Medina conseguiu o que ninguém jamais havia conseguido: importar gigantes da música, como Queen e AC/DC, para se apresentarem em terras tupiniquins.

É fato que o momento conspirava a seu favor para que tivesse êxito. Há 30 anos quase nenhuma banda fazia turnê pela América do Sul, muito menos no Brasil – e muito menos todas reunidas em dez dias de um megaevento que se tornou uma Meeca do rock instantaneamente. Se por um lado os fãs brasileiros puderam viver uma experiência única e histórica, por outro lado é preciso entender que o Rock in Rio foi um produto criado pelas oportunidades que aquela fase do país abria para ele.

A redemocratização do país ainda era recente, o período da ditadura militar havia caído há pouco, o movimento “Diretas Já” levou mais de um milhão e meio de pessoas nas ruas que reinvindicavam eleições diretas para presidente  – que acabou parcialmente frustrado, quando Tancredo Neves fora eleito indiretamente pelo colégio eleitoral, mas a excitação com o futuro da sociedade permaneceu viva. Ainda em um paralelo com Woodstock, a juventude estava animada e um festival de rock seria a festa ideal para coroar a vitória da democracia. Assim, com a fórmula perfeita em mãos, um grupo de artistas de elite somado a milhares de pessoas ávidas pela revolução, o Rock in Rio explodiu: em dez dias foram mais de 1,4 milhões de pessoas reunidas na Cidade do Rock, espaço construído especialmente para abrigar um evento dessa proporção.

Um império e seus riscos

Há muito tempo que o Rock in Rio deixou de representar um evento de música no Rio de Janeiro. Virou marca, foi exportado para três países e acumula um saldo positivo invejável em qualquer mercado. Em 17 edições já foram registradas mais 8,5 milhões de pessoas. Tudo sobre o Rock in Rio é grandioso: a estrutura monumental que é montada a cada nova versão do festival, os ingressos que se esgotam em horas e os nomes de peso mundial são algumas das coisas que caracterizam o espetáculo, mas que também pode custar sua ruína. Apesar da solidez, erguer um festival com essas proporções e que mantenha-se relevante – e rentável – é um desafio enorme para a sua organização.

Sobre Luis Justo – CEO Rock in Rio

Engenheiro com pós-graduação em gestão de negócios, Luis Justo foi CEO da Osklen durante 11 anos, após um início de carreira no mercado financeiro e em consultoria internacional. CEO do Rock in Rio desde 2011, depois de passar por vários mercados, conduziu o ambicioso projeto de implementar a marca também nos Estados Unidos – maior mercado de entretenimento do mundo. Com desafios que vão desde a gestão da equipe, orçamentos, processos até a estruturação de operações de fusão e aquisições com sócios internacionais, a meta de Luis Justo é audaciosa: transformar o maior evento de música do mundo na maior marca de música do mundo.

Internacionalização do Festival

O Rock in Rio foi internacionalizado em 2004, com a primeira edição na cidade de Lisboa, em Portugal. Participaram mais de 70 artistas ao longo dos 5 dias de festival. O evento recebeu mais de 385 mil espectadores. Em 2006, foi realizada a segunda edição do projeto no mesmo local.

Em 2008, a edição foi realizada em Madrid, na Espanha. No ano de 2015 ocorreu a primeira edição nos Estados Unidos, contando com um público de 170 mil pessoas na cidade de Las Vegas.

Até 2023, o Rock in Rio pretende registrar passagem por 6 nações estrangeiras. Além dos 3 países citados acima, a intenção do festival é também acontecer na Alemanha, China e Argentina.

Internacionalização de Negócios

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: 0800 570 0800 / (65) 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fonte: depoimento Luis Justo – CEO Rock in Rio durante o Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT. Números do festival extraídos do portal do Rock in Rio. Fatos históricos complementares portal IG Gente.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.rockinrio.com

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quarta-feira, 19 setembro 2018 / Published in Artigos, Destaques

Mindset fixo e de crescimento. Você já pensou em internacionalizar sua empresa?

Marcelo Pimenta ressalta que antes de exportar para outros países é necessário mudar o mindset, ou seja, a forma de pensar.

O professor de gestão da inovação e design thinking da ESPM/SP, Marcelo Pimenta esteve em Cuiabá no Fórum Sebrae de Negócios realizado no mês de agosto em Cuiabá e falou sobre mindset fixo e de crescimento. Mindset está relacionado à nossa forma de pensar. É a mentalidade que cada um possui de acordo com suas crenças, convicções e limitações.

Marcelo Pimenta ressalta que antes de exportar para outros países é necessário mudar o mindset, ou seja, a forma de pensar. Existe o Mindset Fixo que é baseado em crenças negativas, rótulos e atitudes repetitivas e o Mindset de Crescimento, com visão mais ampliada, busca de melhoria contínua e antecipação dos fatos.

Todos nós temos os dois mindsets, segundo o professor da ESPM/SP.

“Em alguns momentos predomina um, em outras circunstâncias, o outro. O importante é observarmos qual deles está prevalecendo mais”, disse Marcelo.

O Mindset de Crescimento é o que nos faz avançar e acreditar que podemos nos aperfeiçoar naquilo que não somos tão bons ainda.

As crenças que temos a respeito de nós mesmos podem ser determinantes no que diz respeito aos erros ou fracassos. Devemos acreditar que podemos desenvolver as qualidades necessárias para o êxito.

“Pense um pouco: que tipo de crenças você tem sobre si mesmo e sobre sua empresa que pode estar lhe impedindo de se desenvolver? Quando é que você desistiu de tentar por medo de falhar? Busque romper com essas crenças limitantes e foque no Mindset de Crescimento”, comenta o especialista. “Proponha-se a experimentar coisas novas e diferentes soluções. Assim é bem provável que encontre uma forma de obter o resultado almejado” completa.

Um dos principais talentos das pessoas com Mindset de Crescimento é saber identificar seus próprios pontos fortes e fracos. Além disso, lidam bem com críticas, aprendem com os erros e estimulam o debate e a criatividade.

Principais diferenças dos Mindsets

Para o Mindset Fixo, a Inteligência é estática, o que leva a um desejo de parecer inteligente, causando uma tendência a evitar desafios, ficar na defensiva diante de obstáculos, ou desistir facilmente, enxergando o esforço como algo infrutífero, vendo o feedback negativo como inútil e sentindo-se ameaçado pelo sucesso dos outros.

Para o Mindset de Crescimento, a inteligência pode ser desenvolvida, o que leva a um desejo de aprender e provocando uma tendência a abraçar novos desafios, persistir nas dificuldades, ver o esforço como um caminho para o êxito, ver nas críticas e feedbacks negativos uma oportunidade de desenvolvimento e, por fim, encontrar lições e inspiração no sucesso dos outros.

O sociólogo Benjamin Barber diz que há muitas maneiras de segmentar o mundo. Uma delas é dividi-lo entre ‘aprendizes’ e ‘não aprendizes’.

Os chamados ‘aprendizes’ acreditam que eles têm a capacidade de se superarem progressivamente e, assim, fazer da mudança constante uma realidade.

Já os ‘não aprendizes’ acreditam que “as coisas são como são” e que não faz sentido ou é muito difícil mudá-las.

Observe-se e procure focar no Mindset de Crescimento e ser sempre um aprendiz.

Minha empresa é muito pequena para exportar

Essa frase é um exemplo de Mindset Fixo. Se achar que precisa se tornar uma grande empresa para alcançar mercados internacionais, talvez nem se torne grande um dia.

A internacionalização é justamente para você crescer e sua empresa também. Quando você coloca isso como um desafio e faz da maneira correta e planejada você acaba rompendo barreiras não apenas geográficas, mas principalmente do pensamento e mindset.

Microempresários de Mato Grosso com Mindset de Crescimento

Embora diversas pessoas ainda pensem que exportar é apenas para os gigantes do agronegócio, devido à vocação econômica do estado para soja, milho, algodão e pecuária, existem vários microempresários de Mato Grosso que estão com Mindset de Crescimento e atuando no mercado internacional com outros produtos.

Tem gente nas cidades do interior e da capital ganhando dinheiro exportando frutas, castanhas, açaí, pão de queijo, cachaça, água de coco entre outros produtos de alimentos e bebidas.

O Sebrae MT está ajudando esses microempresários a encontrarem o rumo internacional, dando suporte técnico e fazendo os encaminhamentos necessários para o sucesso dos pequenos negócios lá fora.

Consumidores

Hoje em dia, os consumidores estão conectados em rede e se apoiam na economia colaborativa e opinião coletiva sobre marcas, produtos e assuntos diversos. Não existe mais a cultura de consumir somente produtos locais. Tudo está misturado. As pessoas gostam de experimentar coisas novas de outros países. Sendo assim, por que não disponibilizar um produto de Mato Grosso para o consumidor americano, francês, argentino, chinês ou de qualquer lugar do mundo?

Como se forma o Mindset?

Ao longo de nossa jornada onde deixamos estacionada a nossa capacidade de superação?

Como foi que aos poucos fomos assumindo um mindset fixo, que não nos faz melhor?

As pesquisas comprovam que já a partir do primeiro ano de idade nossos pais influenciam muito na formação de nossa personalidade por serem críticos ou elogiosos.

A crítica vai formando a crença de que “as coisas são como elas são”, e que a vida é exatamente como estamos assistindo e não há muito que mudar.

Ao contrário, pesquisas comprovam que crianças elogiadas tendem a confiar mais em si, são motivadas e curiosas, por enfrentarem os desafios cada vez mais difíceis.

As crianças com Mindset de Crescimento aprenderam a viver em um mundo muito diferente daquelas com Mindset Fixo.

Onde as pessoas com Mindset Fixo viram um mundo cheio de julgamentos e medo, as pessoas com Mindset de Crescimento viram um mundo cheio de maravilhas e coisas para aprender.

Carol Dweck, pesquisadora de Stanford, relata uma visita que fez a uma galeria para ver os primeiros trabalhos de Cezanne, um dos seus artistas favoritos. Quando olhou pra exposição, ela percebeu que alguns dos seus trabalhos eram realmente muito ruins.

Mas algumas outras obras pareciam ter sido criadas por alguém completamente diferente. Foi lá que a autora aprendeu que Cezanne levou muito tempo para se tornar “o Cezanne”.

Mindset dos vencedores

Michael Jordan o melhor jogador de basquete de todos os tempos também levou tempo para se tornar Michael Jordan.

Veja você, em uma de suas frases ele diz tudo: “Eu errei mais de 9.000 arremessos em minha carreira. Perdi quase 300 jogos. Em 26 oportunidades, confiaram em mim para fazer o arremesso da vitória e eu errei. Eu falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E é por isso que tenho sucesso”.

Acredite, ele não foi o melhor por acidente. Jordan tinha um Mindset de Crescimento e acreditava que por meio de trabalho duro e dedicação ele poderia melhorar o suficiente para se superar. Imagine que nem Cezanne e nem Jordan teriam o sucesso que alcançaram se não fosse pela superação de seus erros.

Mindset dos líderes

E no mundo dos negócios, como atuam os líderes de Mindset Fixo e líderes de Mindset de Crescimento?

Os líderes de Mindset Fixo, em vez de liderarem suas equipes para melhorar suas próprias habilidades e desenvolver equipes de alto desempenho, tendem mais a um comportamento clássico de se concentrarem na crítica e a depreciarem os outros. Muitos adotam o medo como disciplina até o ponto em que a equipe acaba, passivamente, concordando com tudo para não ser rejeitada.

Para esses tipos de líderes, quando algo dá errado, eles procuram logo colocar a culpa nos outros, dando desculpas para dar a impressão de que eles não tiveram qualquer participação na falha.

Mas o lado bom é que o sucesso desses líderes não é duradouro. Isso porque eles se desmoronam quando confrontados com o fracasso.

Felizmente, há muitos e grandes exemplos de líderes com Mindset de Crescimento progressivo.

Jack Welch, CEO da GE, mesmo com todas as coisas desagradáveis ​​que diziam dele, era um líder com Mindset de Crescimento. Welch ainda era relativamente jovem quando assumiu altos cargos na GE.

Mas veja, esqueça a perfeição: ele não começou desse jeito. Ele foi inicialmente até rotulado de “criança problema”. Era tido como arrogante.

No início preferia contratar apenas engenheiros oriundos do MIT e de Princeton. Mas aprendeu mais tarde que a coisa mais valiosa que um funcionário pode trazer para uma organização é um Mindset de Crescimento, o que ele chamou de “fome interior”.

Como ele já possuía o Mindset de Crescimento, escalava a GE conseguindo o melhor de seu time.

Eles estão ao seu redor

Se você quiser confirmar estes dois tipos de mindsets, não vá longe, olhe ao seu redor. Veja as pessoas que criam sucesso duradouro para si e seus negócios – você verá que eles são muito parecidos com estes exemplos apresentados.

A única maneira de você conseguir sucesso naquilo que procura é por meio da aprendizagem contínua. Se você quer ganhar uma promoção, ou o bônus, tenha a certeza de que você irá ganhar, mas o caminho é o do Mindset de Crescimento progressivo. Isso pode levar tempo e esforço, mas acontecerá.

Precisamos ter sempre todo o cuidado para não julgarmos qualquer pessoa sem considerar também todo o contexto em que ela está operando e ajudá-la para que possa mudar seu mindset, se assim for o seu desejo.

Mindset Internacional

Como está seu Mindset Internacional? Acha que sua empresa é pequena demais e não tem capacidade de exportar, ou é você que ainda não adquiriu essa capacidade? Sempre há novos caminhos para quem busca crescer. Prepare-se e siga em frente.

Internacionalização

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: 0800 570 0800 | (65) 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fonte: depoimento de Marcelo Pimenta, professor de gestão da inovação e design thinking da ESPM/SP durante a rodada internacional de negócios do Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT. Cynara Bastos, Supervisora de Carreiras do IBMEC/MG, Endeavor.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br

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quarta-feira, 19 setembro 2018 / Published in Destaques, Notícias

Rodada Internacional de Negócios tem a participação de empresa de castanha e panificação

O evento contou com a participação de várias empresas que puderam conversar com outros países para demonstrar seus produtos.

O Sebrae MT realizou recentemente o Fórum Sebrae de Negócios em Cuiabá que teve em sua programação a rodada internacional de negócios. O evento contou com a participação de várias empresas que puderam conversar com outros países para demonstrar seus produtos.

Conversamos com diversos empresários e executivos e vamos trazer um pouco sobre o setor da castanha e panificação.

Inovam Brasil (castanha do Brasil)

A Inovam Brasil, presente no evento, atua desde 2004 com produção de castanha-do-brasil (atual nomenclatura da castanha-do-pará). Desde 2012, a empresa exporta seus produtos para outras localidades, incluindo os Estados Unidos e a União Européia. A Inovam está localizada em Ji Paraná, no estado de Rondônia, na BR-364 com fácil acesso logístico aos portos de Manaus, Sul e Sudeste e também possui unidade estratégica em Mato Grosso.

O gerente de vendas internacionais, Lucas Santana disse que o mercado internacional é algo estratégico para a empresa que trabalha.

“O Sebrae de Mato Grosso nos convidou para participar da rodada de negócios e tivemos ótimos resultados. Agradecemos muito a toda a equipe pelo apoio, ensinamentos e realização do evento. O mercado internacional traz grandes oportunidades de negócios para a Inovam”, ressalta Lucas Santana.

Por outro lado, o gerente pontua que vender no mercado estrangeiro é algo que precisa de cuidado e planejamento.

“Para vender em outros países a empresa tem que passar por um processo burocrático, certificações, habilitação em órgãos competentes e seguir critérios internacionais. Tudo isso começou a acontecer na Inovam devido a um planejamento estratégico que fizemos, pois não é algo tão simples assim”, alerta.

No entanto, como o Brasil está vivenciando uma crise, exportar acaba sendo uma alternativa de encontrar compradores para o seu produto em novos mercados, destaca Lucas.

“Com a exportação são abertas infinitas possibilidades, não ficando restrito a problemas econômicos do nosso país. Vale lembrar que o nível de competitividade aumenta e precisa ficar sempre de olho na qualidade do produto e nos concorrentes, que passam a ser globais a partir do momento que você internacionaliza”, ressalta.

A empresa vende castanhas em embalagens de 50, 250, 500 gramas e 1 Kg. Também em formato a granel que pode chegar a 20 Kg.

Para exportar a castanha Lucas comenta que é necessário ter habilitação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outros critérios.

“É preciso ter um fluxo de produção que não haja contaminação cruzada entre área limpa e área suja, requisitos de treinamentos de funcionários, laboratório interno com análises e amostras credenciadas pelo Mapa, entre outras coisas. Quando a gente exporta sofremos uma fiscalização mais rigorosa, não apenas de acordo com os padrões brasileiros, mas também do país que se pretende exportar. É preciso também entender a legislação sanitária do país”, comenta Lucas.

Sendo assim, de acordo com cada lugar exportado é criado um protocolo de fiscalização e regra sanitária diferente.

O gerente de vendas internacionais da Inovam disse que também é necessário adaptar a embalagem do produto de acordo com o país.

“Em alguns casos, como na União Européia temos que ajustar a embalagem especificando que protege o produto contra o calor e o material não pode ser de plástico comum, tem que ser aluminizada à vácuo, que também evita contaminação da castanha, pois não interage com microorganismos”, disse.

O visual da embalagem também é preciso adaptar, segundo Lucas.

“Em alguns países a embalagem não pode ser tão transparente e sim um pouco mais brilhosa”, completa.

Lucas finaliza dizendo que a partir do momento que a empresa exporta são abertas oportunidades de melhoria interna também.

“A exportação é uma oportunidade única que te faz crescer não só financeiramente, mas profissionalmente, pois é necessário atender alguns requisitos e evoluir constantemente. Quando você atinge um padrão de qualidade da União Européia ou americano, você está elevando o seu produto para outro patamar. Com isso, a empresa acaba aumentando a escala de produção, qualidade, além de ter um fluxo financeiro mais atrativo que te dá possibilidade de investir no seu negócio. Vale lembrar que é preciso ter um respaldo financeiro, pois o período entre a compra da matéria prima, produção, venda, despacho no porto e recebimento do pagamento pode demorar uns 4 meses”, destaca Lucas Santana.

Pão Nobre (pães e pão de queijo)

A indústria Pão Nobre, localizada em Cuiabá, estreou sua participação neste formato de evento internacional durante o Fórum Sebrae de Negócios. Em outra ocasião, já expôs seus produtos para empresas de Mato Grosso com o apoio também do Sebrae MT.

A diretora administrativa, Mariana Durigan destaca que após 5 anos de trabalho intenso de estruturação e crescimento, hoje a Pão Nobre está num novo momento de mercado. Atualmente 60 colaboradores trabalham na indústria.

A empresa comercializa produtos congelados como pão de queijo, biscoito de queijo, pão francês e massa doce. Devido à boa aceitação pelos consumidores locais, a Pão Nobre hoje vende para padarias, supermercados e mercadinhos de várias cidades de Mato Grosso, incluindo Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste entre outros municípios do estado.

“Além das cidades do interior há dois anos estamos pensando em ampliar nossas vendas para o mercado internacional. Como antes não tínhamos a credibilidade do Sebrae para nos ajudar, não demos sequência, pois surgiram várias dúvidas” disse Mariana.

Com o suporte que o Sebrae MT está oferecendo à empresa, Mariana disse que agora se sente mais tranquila para avançar nessa etapa do comércio internacional.

“É importante conhecer a legalização, normas e adaptações para vender no mercado exterior”, completa.

A diretora administrativa tem pesquisado bastante sobre o Canadá e pretende começar as exportações por esse país. Questionada sobre o continente asiático, Mariana disse que na China não visualiza muito mercado, devido ao fato dos chineses não terem familiaridade com o pão de queijo, principal produto da Pão Nobre.

Desafios

A empresa enfrenta desafios, assim como outros concorrentes que atuam neste mercado.

“A farinha de trigo que utilizamos é importada da Argentina e devido às variações cambiais e quebra de safra nacional tivemos uma alta de preços muito forte da matéria prima. Essa escassez no mercado local de uma farinha mais específica para congelamento atrapalha as indústrias que atuam no ramo, devido a essas possíveis oscilações. Não podemos fabricar nosso pão francês com farinha nacional”, ressalta Mariana.

Já para produzir o pão de queijo, a empresa compra queijo de produtores de Mato Grosso, mas enfrenta a falta de legalização do setor.

“Possuímos um critério rigoroso da qualidade do produto e não dá para comprar matéria prima de qualquer fornecedor. Temos uma Engenheira de Alimentos que fiscaliza a qualidade do que fabricamos para eliminar os riscos ao consumidor final”, finaliza.

Internacionalização

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fonte: depoimento de Lucas Santana, gerente de vendas internacionais da Inovam Brasil e Mariana Durigan, diretora administrativa da indústria Pão Nobre Alimentos, durante a rodada internacional de negócios do Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br

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quarta-feira, 19 setembro 2018 / Published in Destaques, Notícias

Cooperativa de Mato Grosso se prepara para exportação

A Coopernova tem como alvo de exportação os países da América do Sul, entre eles Colômbia, Peru e Bolívia, além do continente europeu, incluindo Reino Unido, Noruega e França.

A Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova esteve presente na rodada internacional de negócios realizada pelo Sebrae MT no mês de agosto deste ano. A rodada ocorreu simultaneamente ao Fórum Sebrae de Negócios, maior evento de negócios de Mato Grosso que contemplou sua terceira edição em 2018.

Com grande relevância na região norte do estado, a Coopernova é a maior cooperativa de agricultores familiares do Centro Oeste e atua em 32 municípios de Mato Grosso e 3 do Pará. Este ano, foram iniciados estudos internos para internacionalizar os produtos dos associados a partir de 2019.

O vice-presidente da Coopernova, Milton José Dalmolin disse ao Sebrae MT durante a rodada internacional de negócios que a cooperativa está estudando as exigências e procedimentos de exportação e quais tipos de produtos possuem bom potencial para comércio exterior.

“Até o mês de novembro deste ano vamos inaugurar mais uma fábrica de laticínios para trabalhar com leite em pó, soro em pó e leite condensado. Esses produtos que estamos estudando a exportação”, disse Milton.

Atualmente, Mato Grosso possui apenas uma indústria pequena de soro em pó, segundo o vice-presidente da cooperativa. Muitos produtos consumidos no estado vêm de Rondônia, Paraná e Santa Catarina.

Além do mercado estadual e outros países, com a abertura de uma nova fábrica de laticínios a cooperativa também planeja comercializar no Norte e Nordeste do Brasil.

“No Nordeste pensamos em vender um composto lácteo, que é uma parte de soro e outra de leite. Já no Norte, tem muitos municípios que não têm energia elétrica, portanto, o leite em pó e o soro em pó têm um mercado promissor por lá”, visualiza Milton.

Além dos lácteos, a cooperativa também atua com polpa de frutas e pretende intensificar as exportações dos produtos congelados.

No passado, alguns associados exportaram polpa de frutas, mas não de forma intensa e organizada como planeja a cooperativa para acontecer a partir do próximo ano.

“Estamos em busca de conhecimento para aprender a exportar da forma correta e saber como o mercado se comporta. Dependemos de parceiros e empresas para isso acontecer”, completa.

A Coopernova tem como alvo de exportação os países da América do Sul, entre eles Colômbia, Peru e Bolívia, além do continente europeu, incluindo Reino Unido, Noruega e França.

Na Europa, a cooperativa deve exportar polpa de frutas e castanhas, que segundo Milton é o que mais atrai os europeus.

“Têm muitas frutas produzidas em Mato Grosso que não existem por lá, mas como são produtos congelados temos que estudar como fazer a logística para chegar com boas condições nos países de destino”, comenta Milton.

Entre algumas frutas apreciadas pelos europeus que podem ser exportadas por meio das polpas congeladas de Mato Grosso são: abacaxi, acerola, maracujá, cupuaçu, graviola e manga.

No continente europeu, além dos países do Reino Unido, a cooperativa visa ampliar relações comerciais com a Noruega e França.

O maior desafio da cooperativa hoje em dia para realizar a venda dos produtos dos associados para outros países é a parte burocrática, entendimento da legislação de cada lugar, tipo de embalagem, qual o volume de produção, entre outros fatores relacionados ao comércio internacional.

“Cada país tem uma questão. Por exemplo, mandar queijo e leite em pó para Grã Bretanha nem pensar, pois existe um protecionismo dos produtos daquela região”, comenta o vice-presidente da Coopernova.

Suporte

A Coopernova teve contato com o Sebrae MT recentemente para implementar ações em várias áreas da cooperativa que devem ser realizadas por etapa, segundo Milton Dalmolin. Inclusive deve haver a implantação de um departamento internacional para cuidar das questões de comércio exterior e ampliar os negócios dos associados.

Coopernova

A Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova, foi fundada em 31 de Outubro de 1987, por desmembramento da Coopercana – Cooperativa Agropecuária Mista Canarana Ltda, por 201 associados.

Atualmente é a maior cooperativa de agricultura familiar do Centro Oeste com cerca de 2.600 associados em 32 municípios do estado de Mato Grosso e 3 do Pará.

A sede administrativa está localizada no município de Terra Nova do Norte, extremo norte de Mato Grosso, distante 650 Km da capital do estado, Cuiabá.

O foco principal da cooperativa está relacionado à produção de leite e derivados, polpa de frutas e produtos agropecuários. Possui um parque agroindustrial constituído de indústria de laticínios, fábrica de ração e suplementos minerais, além de indústria de beneficiamento de frutas com o objetivo de industrializar a produção.

Internacionalização

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

 

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: 0800 570 0800/ 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fonte: depoimento de Milton José Dalmolin – vice presidente da Coopernova – Cooperativa Agropecuária Mista Terranova durante a rodada internacional de negócios do Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT.

Maiores informações podem ser obtidas no site da cooperativa www.coopernova.com

 

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Sebrae MT
quarta-feira, 19 setembro 2018 / Published in Destaques, Notícias

Com apenas 6 meses de atividade, empresa de Mato Grosso já vende no mercado internacional

O empresário que mora em Cuiabá-MT ‘abriu a cabeça’ para o mercado internacional e com apenas 6 meses de atividade a empresa mato-grossense já exporta para outros países

Mesmo diante de uma concorrência desleal, com produtos sendo vendidos abaixo do preço de mercado, menor qualidade e embalagens inadequadas para o consumo, Emanuel Pereira Borges, sócio-proprietário da Bio Borges Alimentos, não desanimou em sua trajetória no segmento de castanhas e açaí em pó.

O empresário que mora em Cuiabá-MT ‘abriu a cabeça’ para o mercado internacional e com apenas 6 meses de atividade a empresa mato-grossense já exporta para outros países.

“Participei de 3 rodadas de negócios do Sebrae e enxerguei possibilidade comercial lá fora. Comecei a vender castanha-do-pará e açaí em pó para os Estados Unidos e tem sido bem melhor do que o mercado interno, onde os concorrentes vendem abaixo do preço e muitas vezes de forma irregular”, disse Emanuel.

Segundo ele, os concorrentes vendem a castanha a granel por R$ 30/Kg enquanto o empresário vende a R$ 50/Kg, porém de forma regularizada, com nota fiscal, cumprindo as exigências sanitárias de produção e embalagem. Isso faz com que o seu custo seja mais elevado.

“Existem muitas fábricas de fundo de quintal que atrapalham o mercado vendendo abaixo do preço, sem nota fiscal e embalagem inadequada que pode ser até prejudicial para o consumidor, porque não tem higiene”, questiona.

O empresário ‘pegou o gosto’ pelo mercado internacional no ramo florestal, antes mesmo de atuar com a venda de castanhas e açaí em pó. Sua empresa já vendeu madeira para Tailândia.

No ramo atual vende cerca de 2 toneladas por mês de castanha-do-pará e açaí em pó para os Estados Unidos, sendo 1 tonelada de cada produto.

Ainda em 2018, Emanuel pretende ampliar as exportações para a China, França e Portugal.

Com relação à castanha-do-pará, sua empresa produz a oleaginosa com o apoio de 10 funcionários em Juína-MT. Já o açaí em pó, vem do estado do Pará e ele revende para outras empresas comercializarem. As margens de lucro estimadas são de 20% e 10% respectivamente.

Emanuel disse que está animado com as vendas ao exterior. Este ano também participou da rodada internacional ocorrida durante o Fórum Sebrae de Negócios, evento realizado no mês de agosto pelo Sebrae MT em Cuiabá.

Mercado da castanha-do-pará

Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), em 2016, as exportações brasileiras de castanha-do-pará, também conhecida como castanha-do-brasil, somaram 8.498 toneladas, bem abaixo das 21.481 toneladas do ano anterior. Os dados são considerados conservadores pelo mercado já que parte da venda para o exterior não é oficial.

Nesta última safra, em 2017, a castanha-do-pará praticamente sumiu do mercado, o que fez com que seu preço disparasse, chegando a valores de até R$ 120 reais a lata nas florestas do Acre e do Mato Grosso. No sul do Amapá, um hectolitro (5 latas) chegou a ser comercializado por R$ 750 reais.

“A valorização observada nesta safra é reflexo da queda brusca na produção, que aconteceu em um momento de crescimento do mercado”, analisa o pesquisador da Embrapa Amapá Marcelino Guedes. Há relatos de extrativistas, que coletam a castanha há décadas, de que nunca viram algo assim.

A safra de castanha-do-pará registrou em 2017 uma redução de cerca de 70% em relação a 2016. A produção esperada, segundo pesquisadores da Embrapa que atuam na Amazônia, é de 10 mil toneladas, enquanto as últimas médias anuais vinham variando entre 20 mil e 40 mil toneladas. A queda da produção fez o preço da lata (11 Kg) da castanha, que em 2016 custava em média o valor de R$ 50 reais, saltar para R$ 120 reais nas florestas de algumas regiões. Pesquisadores apontam alterações no regime de chuvas como a principal causa dessa queda.

A queda da produção atingiu também outros países produtores, como a Bolívia e o Peru. A falta de chuvas na América do Sul, devido ao evento climático El Niño, prejudicou o desenvolvimento da safra.

Já para pesquisadores da Embrapa, o desmatamento na Amazônia é uma das causas da baixa produtividade. A castanheira produz mais em florestas conservadas, que possuem abundância de polinizadores e condições microclimáticas ideais. Isso sem falar que mais desmatamento pode significar menos chuvas e aumento da ocorrência de queimadas, o que causa impacto a qualquer tipo de atividade extrativista vegetal e agropecuária.

O estado de Mato Grosso também sofreu nesse período citado. Para recuperar a produção de Mato Grosso, entidades se organizaram para apoiar associações e cooperativas nas etapas de coleta, armazenamento, seleção e beneficiamento das amêndoas. Uma dessas iniciativas é o projeto Poço de Carbono Juruena, que está sendo retomado pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena – Aderjur, com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental e do Governo Federal.

O projeto irá apoiar tanto a produção de castanha do extrativismo na floresta, em vários municípios do Noroeste do Estado, quanto o plantio de novas mudas de espécies nativas em áreas de assentamento e de pequenas propriedades do município de Juruena.

Conforme a Embrapa, alguns experimentos-pilotos com plantios de castanheiras já são feitos no Acre, em Rondônia e Mato Grosso. A intenção é acelerar a produção em sistemas agroflorestais.

A demanda crescente do consumidor, que vê na castanha uma aliada na prevenção de doenças, não acompanha a capacidade da floresta de gerar tantos frutos. Além da indústria alimentícia, a castanha-do-pará também é matéria-prima para a produção de cosméticos e com o passar do tempo pode ter aumento no consumo.

Mercado do Açaí

O açaí foi introduzido no mercado nacional durante a década de 1980. O uso e consumo de derivados da fruta originária da região norte do Brasil virou mania entre os praticantes de atividades físicas porque vale por uma refeição. O consumo de açaí se popularizou no Brasil a partir do final da década de 1990.

Tipicamente brasileiro, o açaí é cultivado principalmente no Pará. Outros estados próximos, como Maranhão, Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, também estão expandindo o cultivo tanto para o consumo interno como para exportação.

A comercialização da polpa do açaí vem crescendo na Região Amazônica, no mercado nacional e até mesmo no internacional, onde o produto passou a ocupar lugar de destaque entre os consumidores de polpas de frutas.

Na maioria das regiões do Brasil, o consumo do fruto acontece através da polpa, que possui gosto bastante atraente ao paladar. A alta procura também deve-se ao fato do açaí possuir poder antioxidante, que combate os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células.

Apesar de ser consumido gelado, o açaí não sofre com problemas de sazonalidade. Ou seja, ele possui boa demanda tanto no inverno quanto no verão.

Em 2015, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), somente o estado do Pará colheu mais de 1 milhão de toneladas de açaí em uma área extrativista e cultivada de 154 mil hectares. A venda dos frutos injetou cerca de R$ 1,8 bilhão na economia local em apenas um ano.

Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) dão conta de que as atividades de extração, transporte, comercialização e industrialização de frutos e palmito de açaizeiro são responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e geram anualmente mais de R$ 40 milhões em receitas. A entidade estima, ainda, que 500 toneladas de açaí sejam consumidas mensalmente no Rio de Janeiro, 150 toneladas em São Paulo e outras 200 toneladas nos demais estados brasileiros.

Há alguns anos na Europa, o produto chegou em formato de polpa, sucos e até o açaí batido e servido na tigela, com textura cremosa. Em países como Portugal e Espanha, o insumo já é encontrado em supermercados e redes de lojas de produtos orgânicos.

Em Mato Grosso, o açaí vem se tornando cada vez mais popular, principalmente por ser um produto refrescante, assim como o sorvete. Por ser um alimento nutritivo e de base mais natural tem se tornado hábito entre os consumidores, principalmente para o público mais jovem.

Açaí em Pó

O açaí se popularizou no Brasil e vem conquistando cada vez mais espaço mundialmente, com exportação para diversos países. O que nem todo mundo sabe é que a fruta, popularmente consumida em creme, também pode ser comercializada em pó, com inúmeras aplicações nas indústrias de alimentos, bebidas e suplementos.

É importante lembrar que, na grande maioria dos casos, o açaí em pó não é destinado ao consumidor final, mas sim à indústria, utilizado como matéria-prima para a fabricação de barras de cereais, cookies, granola, sobremesas, pães, bolos, entre outros itens do setor de alimentos e bebidas.

Internacionalização

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

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Email: internacional@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fonte: depoimento de Emanuel Pereira Borges, sócio-proprietário da Bio Borges Alimentos. Dados de Mercado: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Embrapa, Poço de Carbono de Juruena, Portal do Franchising, Blue Macaw Flora e Sebrae.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.negociosglobais.com.br

 

 

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Sebrae MT
quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Artigos, Destaques

Denise Eler explica como simplificar as relações no ambiente corporativo e melhorar atuação no mercado internacional

“As empresas que pretendem internacionalizar precisam pensar na comunicação com o mercado externo. O que falar para chamar a atenção. Como mostrar algo que eles ainda não tem. Como dizer em apenas uma frase o que você faz”, pontua Denise.

 

A especialista em Design Thinking e Sensemaking, Denise Eler esteve presente no Fórum Sebrae de Negócios realizado no início do mês de agosto em Cuiabá-MT. Ela ministrou a palestra ‘Descomplike’, que abordou como facilitar a compreensão de assuntos importantes no mundo corporativo por meio de técnicas que facilitam a comunicação e como melhorar a atuação no mercado internacional.

“Sensemaking é a capacidade humana de atribuirmos sentido às coisas. Se a sua empresa não consegue dizer com clareza qual a sua proposta de valor, você já tem um problema básico. As empresas que pretendem internacionalizar precisam pensar na comunicação com o mercado externo. O que falar para chamar a atenção. Como mostrar algo que eles ainda não tem. Como dizer em apenas uma frase o que você faz”, pontua Denise em entrevista ao Sebrae.

Outra coisa observada pela especialista é como os funcionários estão desperdiçando o seu tempo no dia a dia. “Às vezes os colaboradores produzem muitos slides, relatórios, emails complexos e planilhas que tornam o processo interno mais complicado. Os gestores querem tomar decisões com rapidez e segurança. A simplificação é fundamental para isso”, comenta.

A clareza na comunicação interna (entre os departamentos) e externa (clientes, parceiros e fornecedores) também é fundamental. “Uma das ferramentas do sensemaking é o canvas do modelo de negócios. São 9 áreas respondidas pela empresa para saber se o negócio é lucrativo e também para entender melhor a sua atuação no mercado. Com esse mapa estratégico, fica mais fácil explicar para o seu público de interesse sobre o seu diferencial. Existem vários tutoriais da ferramenta, inclusive no Sebrae”, ressalta.

Segundo Denise, o segredo do sensemaking é você fazer sentido para o outro. Falar coisas que sejam interessantes, com base no que o seu público-alvo valoriza. É importante ter uma postura de empatia. “Como ser empático, se ainda não sei como o investidor internacional pensa? O empresário precisa parar e refletir se a forma como está se comunicando faz sentido para o público com o qual deseja falar”, disse.

Em rodada internacional de negócios realizada durante o Fórum Sebrae, um empresário comentou que não gostou muito de um comprador argentino, devido a sua postura meio fechada e analítica. “É importante entender a cultura de cada país para ter uma boa relação de negócios. Os brasileiros são mais comunicativos e expansivos, já outros países muitas vezes não. É imprescindível estudar o perfil das pessoas de cada país antes de negociar” destaca.

Denise disse ainda duas coisas importantes no processo de negociação. Uma delas é quem está com o poder na relação, a outra é sobre a linguagem corporal adequada. Se uma empresa precisa convencer a outra, então o poder está na mão do comprador e se a pessoa não tiver boa expressão corporal pode atrapalhar a negociação.

“Certa vez estava negociando com uma empresa e costumo gesticular bastante. A pessoa perguntou se eu era descendente de italiano. Ele tinha descendência japonesa, que é um público mais fechado e introvertido. Então percebi que minha atitude corporal estava incomodando. Sendo assim, fiquei mais contida na negociação”, comenta. Em outro exemplo, Denise falou que se uma mulher olhar demais para os olhos de um canadense, ele vai entender aquilo como sedução. Já os brasileiros se não olharem um para o outro, vão achar que existe desinteresse pelo assunto e falta de confiança.

Denise completou dizendo que é normal as pessoas criarem rótulos sobre as pessoas e outras culturas. Com isso, é importante fazer a leitura do perfil em cada situação. “Também não devemos ser tão rígido nos rótulos, porque às vezes o comprador internacional já interagiu tanto com outros países, que ele vai ter um jeito diferente. Se o comprador está ali com o empresário, existe um interesse em fazer negócios. Entenda a cultura de quem está negociando e foque na sua proposta de valor, que o resto vai se adequando”, finaliza Denise Eler.

Durante a palestra, a especialista ainda comentou que as empresas têm muitos dados hoje em dia, porém pouca capacidade analítica para extrair a inteligência da informação.

Entre as competências profissionais valorizadas na atualidade, é destacada a capacidade de fazer boas perguntas e a habilidade de comunicação para as pessoas terem clareza e entenderem sua explicação. É importante conduzir o diálogo na direção que pretende. Isso também está relacionado à persuasão.

Como exercício para as pessoas entenderem se estão se comunicando com clareza, Denise cita que é importante realizar algumas perguntas antes de se relacionar:

– Qual a informação principal gostaria de passar?

– Qual mensagem precisa transmitir para receber uma resposta ágil e favorável?

– Caso esteja fazendo uma apresentação, relatório, gráfico ou planilha, que perguntas e respostas essas ferramentas podem gerar?

Em relação às novas ideias, Denise citou algumas questões-chave:

– O que é realmente novo na proposta?

– Como adicionar um pouco de familiaridade ao novo?

– Qual o seu rótulo, ou seja, que marca ou mensagem principal quer passar?

Para mais conteúdos e ferramentas de Denise Eler acesse o site abaixo:

www.sensemakers.com.br

A especialista também está presente nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/denise_eler/

Linkedin: https://br.linkedin.com/in/deniseeler

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

 

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1295 / 0800 570 0800

Email: internacional@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

 

Fonte: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisa: Entrevista com Denise Eler durante o Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto), em Cuiabá-MT. Também foram utilizadas informações complementares da palestra da especialista.

Maiores informações acesse o site da Denise Eler: www.sensemakers.com.br

 

 

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Sebrae MT
quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Casos de Sucesso, Destaques, Notícias

Com quase 500 unidades no Brasil, Chiquinho Sorvetes prepara expansão nos Estados Unidos

Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca

 

Com quase 500 unidades abertas no Brasil, o Chiquinho Sorvetes iniciou seu processo de internacionalização em 2017 nos Estados Unidos. Este ano, deve abrir a terceira loja na cidade de Miami. Outras duas cidades no estado da Flórida (Tampa e Sarassota) já possuem unidade operacional da marca.

Ao invés de exportar o produto do Brasil, a empresa optou por homologar fornecedores locais facilitando o processo de fabricação e distribuição no país americano.

Embora as pessoas achem que o Brasil é o “rei da burocracria”, o empresário Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes e filho do fundador Francisco Olinto de Oliveira (Sr. Chiquinho), disse recentemente em Cuiabá-MT, que o americano é bem criterioso em todos os processos de abertura e regularização empresarial. “Tivemos que contratar um escritório de advocacia e contabilidade especializado para nos ajudar no processo de internacionalização. Todas as etapas de regularização nos Estados Unidos são vinculadas e não existe o famoso jeitinho brasileiro, é bem exigente por lá”, comenta.

Com relação às adaptações da marca e branding internacional, a empresa de sorvetes deve manter nos Estados Unidos o nome Chiquinho, mas ajustou a palavra “Ice Cream” dando mais destaque nas embalagens e investiu no layout de loja para facilitar o entendimento dos consumidores americanos sobre o ramo de atividade da empresa.

O empresário relatou sua experiência de mercado no início do mês de agosto deste ano, no Fórum Sebrae de Negócios realizado no Centro de Eventos Pantanal em Cuiabá-MT.

O Chiquinho Sorvetes foi fundado em 1980 na cidade de Frutal, no estado de Minas Gerais. Como a maioria dos negócios, também enfrentou dificuldade nos primeiros anos de vida. Devido à insuficiência do mercado consumidor, em 1985 mudou suas instalações para o município de Guaíra, interior de São Paulo.

Na época Isaias, filho do fundador “Chiquinho”, tinha apenas 18 anos e nenhuma experiência no mundo dos negócios, mas com muita vontade e determinação começou a aprender e vencer os desafios.

Estruturação e Expansão

Após 35 lojas, em meados do ano 2000 começou um processo de estruturação da comunicação, melhorando a marca e o visual das lojas, além do sistema de tecnologia e distribuição.

Em 2010 começou a franquear a marca. No ano seguinte, também abriu a primeira loja conceito em São José do Rio Preto-SP com um visual moderno e arrojado.

A partir de então, o Chiquinho Sorvetes começou a crescer exponencialmente ano após ano. Em 2010 (80 lojas), 2011 (112 lojas), 2012 (143 lojas), 2013 (204 lojas), 2014 (269 lojas), 2015 (365 lojas), 2016 (405 lojas), 2017 (432 lojas) e em 2018, tem a expectativa de alcançar entre 480 e 500 lojas abertas.

A rede possui hoje mais de 10.000 funcionários e 120 produtos no mix de combinações de sabores para os consumidores.

O Chiquinho Sorvetes está entre as 50 maiores redes de franquias do país, de acordo com dados da ABF. Ao todo, a marca tem 460 unidades espalhadas pelo Brasil.

A rede também tem um plano de crescimento bastante atrativo para os próximos anos. Segundo o site da marca, a expectativa é que a empresa cresça 81% até o ano de 2020.

Como o crescimento se acelerou nos últimos anos o grupo Chiquinho resolveu criar seus próprios fornecedores estratégicos. “Tínhamos problemas de entrega em logística, projetos de arquitetura, comunicação, tecnologia entre outras coisas. Apesar de termos contratado bons fornecedores eles não conseguiram acompanhar nosso ritmo”, disse Isaias.

Hoje o grupo empresarial também possui a OLP Logística e Armazém, a IB Foods distribuidora, a Bitencourt agência de publicidade, a ITF Tecnologia, a Oca Urbana projetos de arquitetura e o restaurante DAI. As empresas fazem parte da diversificação de negócios e verticalização.

A verticalização do negócio ocorreu sob o ‘guarda-chuva’ da holding CHQ Companhia de Franchising. O empresário explica que com essa mudança estratégica e abertura de empresas próprias para fornecer os serviços para o Chiquinho Sorvetes gerou uma melhoria operacional em todas as fases do processo.

“Os franqueados compram direto da indústria e fazemos a logística de forma mais eficaz. Os projetos de arquitetura que demoravam quase 2 meses ficam pronto em 15 dias. O sistema de tecnologia é adaptado à nossa realidade. A agência de publicidade cuida de forma exclusiva da nossa comunicação. Com a abertura de empresas próprias para serem fornecedores do Chiquinho Sorvetes assumimos mais o controle das operações”, comenta Isaias.

O Chiquinho Sorvetes conquistou selos de excelência da ABF Franchising nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2018.

Mercado e Crescimento de Franquias

A franquia Chiquinho Sorvetes está se consolidando no mercado com a venda de um dos produtos queridinhos do brasileiro: o sorvete.

A Euromonitor International apurou que o mercado de sorvetes brasileiro faturou 14,9 bilhões de reais em 2016, o que representa um crescimento de 5,2% em relação a 2015. O consumo foi de 547,8 milhões de litros do produto. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) o consumo de sorvete foi de 4,86 litros por pessoa em 2016.

Dentro do mercado de franquias, o segmento também apresenta números positivos. O setor de alimentação é um dos mais fortes no franchising nacional: segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), no primeiro trimestre de 2017 o faturamento das franquias de alimentação cresceu 6% e chegou a 9,935 bilhões de reais. O número de unidades franqueadas também subiu, aumentando em 2%.

Em relação ao mercado geral de franquias, a ABF disse que em 2017 foi registrado crescimento de 8%, atingindo 163 bilhões de reais, resultado positivo se levado em consideração os números da economia: PIB registrado em 1% e IPCA de 2,95%.

O presidente da ABF, Altino Cristofoletti, comentou que grande parte do bom desempenho do setor no ano passado se deve ao trabalho interno realizado pelas redes, que não pararam de investir em geração de emprego, expansão das unidades e conhecimentos em tecnologia e inovação. Mais de um 1,2 milhão de pessoas foram empregadas no franchising brasileiro em 2017.

Se comparado a 2016, o número das unidades franqueadas também registrou aumento, chegando a 145 mil de unidades espalhadas por todo o país. A ABF informou que o país passa por um momento interessante, em que a média de unidades franqueadas por marca é de 50, um resultado expressivo e que demonstra amadurecimento do setor.

“Comparado à média de unidades dos Estados Unidos e ao Japão, o franchising brasileiro está caminhando para atingir tal nível de crescimento e maturidade”, comenta o presidente da ABF. Nos Estados Unidos e no Japão, a média é de 200 unidades por marca.

Altino ressalta que um novo movimento, que se tornará tendência no franchising do país, é o investimento em multifranqueados. “Começam a se estruturar dentro das marcas a presença dos multifranqueados. Queremos investir neste tipo de empreendedor para que sejam experts em gestão das redes brasileiras”, complementa.

Para 2018, a ABF projeta que a economia continuará se estruturando e o faturamento cresça em torno de 9% a 10%. O número de unidades franqueadas deve crescer em 3% e a previsão é que as redes do país permaneçam estáveis e a geração de empregos atinja a meta de 3% durante todo o ano.

Interiorização

O movimento de interiorização, registrado também em 2016, continuou presente em todo o ano de 2017. Diversas marcas impulsionam investimento para as cidades do interior do país, o que permite que o segmento atinja mais de 600 arranjos locais econômicos.

A forte presença de marcas fora das capitais permite que as empresas visualizem pólos importantes em outras cidades, que têm boa estrutura para receber unidades franqueadas diversas.

Inovação

No estudo sobre o progresso de inovação no Brasil, foram avaliadas as condições para ocorrência de inovação nas franquias, o esforço desempenhado pelas marcas entre os anos de 2014 e 2016 e os resultados obtidos a partir da inovação.

Ficou registrado que a maioria das redes de franquia introduziu estratégias de inovação significativas, entre 2014 e 2016. Das 198 empresas que participaram do estudo, apenas 8,2% não introduziram produto ou serviço novo durante estes dois anos. A adaptação de produtos e serviços também foi uma estratégia dominante, em 45% das empresas adotaram.

O marketing, a estética e o desenho dos produtos e serviços foram outras questões que receberam impulsionamento durante o período de análise.

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

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Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisas: Depoimento Isaias Bernardes de Oliveira, sócio-proprietário do Chiquinho Sorvetes durante Fórum Sebrae de Negócios, edição 2018 (1 e 2 de agosto). Pesquisas complementares: Associação Brasileira de Franchising (ABF), Euromonitor International, Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), Guia Franquias de Sucesso.

Maiores informações podem ser obtidas no site www.chiquinho.com.br

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Sebrae MT
quarta-feira, 22 agosto 2018 / Published in Destaques, Notícias

Mato Grosso registra aumento das exportações no primeiro semestre do ano e queda nas importações

Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.

 

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a balança comercial de Mato Grosso apresentou alta no primeiro semestre deste ano, comparando o mesmo período do ano anterior, registrando um saldo acumulado de janeiro a junho de 2018 de US$ 8.092.639,05.

Foram exportados o total de US$ 8.654.813.146 (+7,57) e importados US$ 562.174.093 (-29,51%), contabilizando todos os tipos de produtos.

Exportação (Fator Agregado)

Do total de US$ 8.654.813.146 de exportações, veja a distribuição por fator agregado na moeda americana/FOB:

Básicos: US$ 8.306.659.100

Semimanufaturados (A): US$ 266.074.263

Manufaturados (B): US$ 82.079.783

Industrializados (A+B): US$ 348.154.046

Importação (Fator Agregado)

A seguir, do total de US$ 562.174.093 de importações, confira como ficou a divisão por fator agregado na moeda americana/FOB:

Básicos: US$ 10.737.809

Semimanufaturados (A): US$ 208.139.296

Manufaturados (B): US$ 343.296.988

Industrializados (A+B): US$ 551.436.284

 

Sazonalidade

O mês de maior volume nas exportações de Mato Grosso este ano ocorreu em maio, totalizando US$ 1.854.585.222. Já nas importações, o mês mais expressivo foi junho, registrando US$ 118.424.160.

No entanto, se compararmos este ano com o primeiro semestre do ano anterior, a variação mais positiva das exportações aconteceu em março (+81,84%) e as importações tiveram maior pico em abril (29,31%).

A maior variação negativa de exportações ocorreu no mês de junho (-18,35%). Nas importações, o mês que mais oscilou negativamente foi maio (-8,08%).

Setores (Exportação)

Bens de Capital

O setor de bens de capital (exceto equipamento de transporte de uso industrial) registrou US$ 398.421 do total exportado.

Bens de Consumo

O setor de bens de consumo atingiu US$ 557.812.266 do volume de exportação, sendo US$ 557.763.274 na categoria de não duráveis e US$ 48.992 duráveis.

Bens Intermediários

O setor de bens intermediários totalizou US$ 8.096.598.459, sendo US$ 5.703.567.606 de alimentos e bebidas destinados a indústria, US$ 2.393.029.126 de insumos industriais e US$ 1.727 de peças e acessórios de equipamentos de transporte.

Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 4.000 das exportações do primeiro semestre deste ano.

Setores (Importação)

Bens de Capital

O setor de bens de capital registrou US$ 47.175.083, sendo US$ 38.613.806 da categoria de bens (exceto equipamento de transporte de uso industrial) e US$ 8.561.277 de equipamentos de uso industrial.

 

Bens de Consumo

O setor de bens de consumo atingiu US$ 1.919.665 do volume de importação, sendo US$ 1.237.277 na categoria duráveis e US$ 682.388 não duráveis.

Bens Intermediários

O setor de bens intermediários totalizou US$ 505.942.351, sendo US$ 499.115.177 de insumos industriais, US$ 6.639.364 de peças e acessórios de equipamentos de transporte e US$ 187.810 de alimentos e bebidas destinados a indústria.

Os combustíveis e lubrificantes representaram US$ 7.136.994 das importações do primeiro semestre deste ano.

Blocos econômicos de destino (Exportação)

Os principais blocos econômicos de destino foram a Ásia e União Européia.

  1. Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 5.412.828.068 (62,54%)
  2. União Européia: US$ 1.610.400.971 (18,61%)
  3. Oriente Médio: US$ 634.760.231 (7,33%)
  4. Sem agrupamento específico: US$ 361.936.171 (4,18%)
  5. Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 263.069.480 (3,04%)

Demais Blocos: US$ 371.818.225 (4,30%)

Países de destino (Exportação)

O principal país de destino foi a China, com mais de 40% no volume total.

  1. China: US$ 3.567.545.746 (41,22%)
  2. Países Baixos (Holanda): US$ 507.869.050 (5,87%)
  3. Irã: US$ 498.347.341 (5,76%)
  4. Tailândia: US$ 490.196.766 (5,66%)
  5. Espanha: US$ 433.268.643 (5,01%)
  6. Turquia: US$ 301.566.967 (3,48%)
  7. Indonésia: US$ 286.671.041(3,31%)
  8. Vietnã: US$ 230.659.652 (2,67%)
  9. Hong Kong: US$ 177.633.720 (2,05%)
  10. Egito: US$ 127.343.956 (1,47%)
  11. Japão: US$ 120.706.721 (1,39%)
  12. Índia: US$ 112.029.903 (1,29%)
  13. Itália: US$ 105.647.079 (1,22%)
  14. Alemanha: US$ 103.983.425 (1,20%)
  15. México: US$ 103.200.217 (1,19%)
  16. Bélgica: US$ 100.671.750 (1,16%)
  17. Reino Unido: US$ 95.279.161 (1,10%)
  18. Malásia: US$ 89.019.997 (1,03%)
  19. Paquistão: US$ 83.237.252 (0,96%)
  20. Taiwan (Formosa): US$ 81.359.722 (0,94%)
  21. Bangladesh: US$ 77.740.658 (0,90%)
  22. Portugal: US$ 77.311.803 (0,89%)
  23. França: US$ 77.236.297 (0,89%)
  24. Noruega: US$ 73.717.469 (0,85%)
  25. Coreia do Sul: US$ 72.983.401 (0,84%)
  26. Argélia: US$ 59.819.655 (0,69%)
  27. Cuba: US$ 56.014.258 (0,65%)
  28. Romênia: US$ 54.833.453 (0,63%)
  29. Chile: US$ 46.876.180 (0,54%)
  30. Arábia Saudita: US$ 44.855.236 (0,52 %)

Demais países: US$ 397.186.627 (4,59%)

Blocos econômicos de destino (Importação)

Os principais blocos econômicos de destino foram das categorias sem agrupamento específico e Europa Oriental.

  1. Sem agrupamento específico: US$ 175.349.601 (31,19%)
  2. Europa Oriental: US$ 125.876.459 (22,39%)
  3. Oriente Médio: US$ 88.939.058 (15,82%)
  4. Ásia (Exclusive Oriente Médio): US$ 58.073.033 (10,33%)
  5. Associação Latino Americana de Integração – ALADI: US$ 39.699.002 (7,06%)

Demais Blocos: US$ 74.236.940 (13,21%)

Países de destino (Importação)

Estados Unidos é o principal país onde Mato Grosso importa, com mais de 16% no volume total.

  1. Estados Unidos: US$ 94.889.773 (16,88%)
  2. Canadá: US$ 79.544.726 (14,15%)
  3. Rússia: US$ 66.767.375 (11,88%)
  4. Belarus: US$ 59.109.084 (10,51%)
  5. China: US$ 52.677.857 (9,37%)
  6. Israel: US$ 33.093.995 (5,89%)
  7. Emirados Árabes Unidos: US$ 18.895.490 (3,36%)
  8. Paraguai: US$ 15.698.400 (2,79%)
  9. Catar: US$ 15.151.038 (2,70%)
  10. Marrocos: US$ 15.031.862 (2,67%)
  11. Bolívia: US$ 13.303.018 (2,37%)
  12. Alemanha: US$ 12.861.324 (2,29%)
  13. Países Baixos (Holanda): US$ 11.891.646 (2,12%)
  14. Nigéria: US$ 7.388.092 (1,31%)
  15. Egito: US$ 7.096.567 (1,26%)
  16. Argélia: US$ 6.441.601 (1,15%)
  17. Argentina: US$ 5.535.048 (0,98%)
  18. Oma: US$ 5.415.858 (0,96%)
  19. Arábia Saudita: US$ 5.304.188 (0,94%)
  20. Chile: US$ 4.721.691 (0,84%)
  21. Coveite (Kuweit): US$ 4.640.447 (0,83%)
  22. Líbano: US$ 3.260.570 (0,58%)
  23. Bahrein: US$ 3.177.472 (0,57%)
  24. Lituania: US$ 2.586.338 (0,46%)
  25. Reino Unido: US$ 2.334.388 (0,42%)
  26. Noruega: US$ 2.082.419 ( 0,37%)
  27. Coreia do Sul: US$ 2.035.855 (0,36%)
  28. Índia: US$ 1.799.951 (0,32%)
  29. Espanha: US$ 1.561.923 ( 0,28%)
  30. Grécia: US$ 930.763 (0,17%)

Demais Países: US$ 6.945.334 (1,24%)

A internacionalização é algo que deve seguir um planejamento estratégico da empresa e todas as etapas legais, além das adaptações nos processos produtivos.

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

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Telefone: (65) 3648-1295 / 0800 570 0800

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Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

 

Fontes: Elaborado por Sebrae MT. Pesquisa: Secretaria de Comércio Exterior – Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

Maiores informações podem ser obtidas no site www.mdic.gov.br

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sexta-feira, 22 junho 2018 / Published in Artigos, Destaques

Operadores logísticos ajudam empresários no processo de venda internacional

Sua função ajuda o empresário exportador ou importador a manter o foco em sua atividade principal, melhorar a eficiência operacional e ampliar seus negócios no mercado internacional.

Os operadores logísticos internacionais (freight forwarders) são responsáveis por cuidar da movimentação, transporte, armazenagem e processamento dos pedidos das empresas que vendem produtos para outros países. No Brasil são conhecidos como agentes de cargas.

Sua função ajuda o empresário exportador ou importador a manter o foco em sua atividade principal, melhorar a eficiência operacional e ampliar seus negócios no mercado internacional. Os operadores podem trabalhar para os concorrentes dos seus clientes, desde que mantenham acordos preestabelecidos e contratos de confidencialidade.

Na maioria das vezes, são multinacionais ou empresas que se associam aos agentes de outros países para oferecer aos comerciantes que não têm estrutura suficiente para realizar as atividades de exportação e importação, um serviço de porta a porta na entrega das suas mercadorias.

Um operador pode ser uma empresa atuante em um segmento, porém realizar serviço para outro. É o caso da Netshoes que coordena a operação logística dos suplementos alimentares da Midway Labs. Isso é possível devido à sua estrutura operacional, Centros de Distribuição (CD) em locais estratégicos e principalmente, condições técnicas e expertise que adquiriu no decorrer dos anos com sua atividade original.

 Como contratar um operador logístico

Para contratar esse tipo de serviço é preciso buscar um operador habilitado pela Receita Federal e que tenha certidão de regularidade fiscal.

Segundo a Lei nº 3.152/2003, art. 1º, § 2º poderão ser habilitados como operadores logísticos para realizarem despacho aduaneiro de exportação em nome de microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, quando por elas contratados:

– Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);

– Empresas de transporte internacional expresso (courier) habilitadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB);

– Transportadores certificados como Operadores Econômicos Autorizados (OEA)

Os operadores logísticos estão autorizados a realizar, nas operações de exportação, as atividades relativas à habilitação, licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, contratação de seguro, câmbio, transporte e armazenamento de mercadorias objeto da prestação do serviço.

O registro do despacho de exportação poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria ou sua saída do território nacional, quando a exportação for realizada pela própria empresa.

Para a empresa interessada em se habilitar como operador logístico é necessário solicitar formalização de um dossiê digital de atendimento (DDA) junto à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) responsável pela fiscalização de tributos de comércio exterior com jurisdição sobre o domicílio da sua sede.

Os procedimentos simplificados podem ser executados no Portal Único de Comércio Exterior e observarão os itens a seguir:

– A dispensa de licença de exportação, exceto no caso de controles sanitários e fitossanitários, de proteção do meio ambiente e de segurança nacional, ou em virtude de acordos e obrigações internacionais;

– A prioridade na realização de verificação física da mercadoria a exportar, quando for o caso, respeitado o estabelecido para o Operador Econômico Autorizado (OEA);

– A preferência na análise nos casos de controles sanitários e fitossanitários, de proteção do meio ambiente e de segurança nacional, quando estes devam ser realizados, conforme ato do órgão competente.

 Tipos de Operadores Logísticos

Existem três tipos de operadores no mercado:

Multiclientes

Possuem instalações e tecnologias aptas a receberem vários clientes, gerenciando suas necessidades logísticas utilizando um mesmo Centro de Distribuição (CD), oferecendo áreas de armazenagem que podem ser climatizadas, refrigeradas ou secas.

In-Company ou InHouse

Atuam nas instalações do próprio cliente. São mais conhecidos como “implantes”. Alguns exemplos típicos de quem utilizam esse tipo de operador são empresas importadoras de circuitos elétricos como Siemens Enterprise e Schneider Electric. A empresa pode até possuir um departamento de logística, mas não tem habilidade para executar a parte de armazenagem, transporte e distribuição. Neste caso, entregam a gestão para os operadores, que são especialistas no assunto.

Full-Dedicated

Esse tipo de operador oferece seu Centro de Distribuição (CD) para um único cliente, onde ambas as partes desenvolvem uma gerenciamento integrado da logística. A participação do cliente é mais ativa mantendo o controle na tomadas de decisões, porém terceirizando os processos com o operador.

Serviços oferecidos pelos Operadores Logísticos

– Transporte e auxílio no transporte;

– Armazenagem;

– Manipulação de produtos, embalagem e identificação;

– Operações comerciais, como recebimento e tratamento de pedidos;

– Serviços informacionais, como administração de estoques, rastreamento de veículos;

– Consultoria em Engenharia e Administração Logística.

Os Operadores Logísticos também podem fornecer suportes físicos e infraestrutura, tais como:

– Caminhões;

– Armazéns;

– Serviços de mão de obra e gestão.

Benefícios em contratar um operador logístico internacional

– Redução das despesas com transporte, armazenamento e mão de obra;

– Controle simplificado dos custos, processos e trabalhos logísticos;

– Antecipação de problemas na cadeia logística;

– Prestação de serviço personalizado e sob medida;

– Utilização da expertise do operador para ganhar mais velocidade, assertividade e eficiência operacional no planejamento logístico;

– Manutenção do foco da empresa em sua atividade principal e ampliação das suas vendas no mercado internacional.

Média salarial dos profissionais que atuam como Operadores de Logística

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Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

 

Fontes do artigo: Elaborado por Sebrae MT.

Pesquisas: portal Trabalha Brasil/Banco Nacional de Empregos, portal Receita Federal, portal único do Comércio Exterior (Siscomex), Lei nº 3.152/2003, art. 1º, § 2º que regulamenta atividade do Operador Logístico.

Maiores informações sobre a área podem ser obtidas por meio da Associação dos Operadores Logísticos – ABOL Brasil (www.abolbrasil.org.br)

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quinta-feira, 21 junho 2018 / Published in Artigos, Destaques

Certificado de Origem Digital agiliza processo e diminui custos no comércio exterior

A versão digital do Certificado de Origem possibilitou a redução do prazo de sua emissão de dois dias para apenas 15 minutos, em média.

O Certificado de Origem é um documento a ser providenciado pelo exportador junto às entidades específicas, que comprova a origem brasileira da mercadoria e permite a ambas as partes uma isenção ou redução de impostos decorrentes dos acordos internacionais.

O início do Projeto do Certificado de Origem Digital (COD) se deu em 2005 com a anuência de todos os países membros da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Criou-se, então, um grupo de discussões ad hoc onde as questões técnicas e de procedimentos foram acordadas. Em 2008, foi realizada uma licitação internacional para contratação de empresa de informática a fim de desenvolver o repositório das assinaturas digitais dos funcionários habilitados a assinar o COD pelas entidades emissoras.

Em 2009, a empresa de informática vencedora do certame internacional, desenvolveu o Sistema Informático de Certificação de Origem Digital baseada no Doc. Inf. 832, de 07/06/2007.

As Aduanas dos países do Mercosul se envolveram no Projeto e as entidades autorizadas pelo MDIC a emitir Certificados de Origem deram início ao aperfeiçoamento de seus sistemas de emissão online, desenvolvendo um módulo para possibilitar a inserção da assinatura digital no documento eletrônico.

Na V Reunião Presencial do Grupo de Trabalho ad hoc do Projeto COD, na Aladi, ocorrida em 22 e 23 de novembro de 2010, em Montevidéu, em que participaram representantes das entidades governamentais e privadas dos países membros e da Secretaria Geral da Aladi, aprovou-se o documento ALADI/SEC/di 2327/Rev. 1 contendo a versão 1.8.0 para o COD.

Nas reuniões seguintes do Grupo de Trabalho ad hoc do Projeto COD com presença dos países membros da Aladi e das entidades privadas emissoras de certificados de origem discutiu-se, entre outros temas, a atualização do documento ALADI/SEC/di 2327 resultando a revisão 2 hoje adotada pelo Brasil.

Anteriormente o documento era de papel. Após uma fase de testes, o Certificado de Origem Digital (COD) começou a ser utilizado pelo Brasil e alguns países do Mercosul a partir de 2017, iniciando pela Argentina, por meio do Ato Declaratório Executivo Coana Nº 6, de 13 de abril de 2017.

A versão digital do Certificado de Origem possibilitou a redução do prazo de sua emissão de dois dias para apenas 15 minutos, em média.

Este documento traz vantagens aos compradores e vendedores atuantes no mercado internacional.

É possível ter redução ou isenção de impostos nos países onde o Brasil tem acordos comerciais. No caso do Mercosul, por exemplo, a redução pode chegar a 100% do imposto.

Assim, o documento garante que o produto brasileiro seja mais competitivo em relação aos países que não possuem acordos comerciais. Isso beneficia tanto os exportadores, que podem oferecer um produto com preço mais competitivo e melhor margem de lucro, quanto os importadores, que obtêm redução ou isenção de impostos, diminuindo o preço na aquisição de máquinas, equipamentos, insumos e bens de consumo final.

Principais Benefícios da implantação do Certificado de Origem Digital (COD)

A implantação do Certificado de Origem Digital (COD) promoveu redução de custos operacionais pela facilidade de comunicação, com uso de sistemas de informática, entre exportadores, aduanas e entidades emissoras e maior segurança quanto à integridade das informações.

Benefícios ao Exportador e Importador

– Redução do tempo de duração do trâmite comercial;

– Eliminação do custo de mobilização até as entidades para a apresentação de documentos e retirada do COD;

– Redução de análises subjetivas;

– Diminuição de custos no envio do COD ao importador;

– Maior segurança no processo de solicitação de benefícios tarifários.

 Benefícios para as Entidades emissoras

– Redução substancial no custo de armazenamento da informação;

– Otimização do tempo de análise e emissão dos Certificados de Origem;

– Maior eficiência no processo de emissão com resultados no aumento da qualidade do serviço prestado ao exportador e no atendimento às solicitações do Departamento de Negociações Internacionais (DEINT).

Regras de Origem

As Regras de Origem são exigências determinadas por países ou blocos para caracterizar a origem das mercadorias. São classificadas de duas formas:

Regras de origem preferenciais – assegura que o tratamento tarifário preferencial se limite aos produtos extraídos, colhidos, produzidos ou fabricados nos países que assinaram os acordos.

Os elementos principais das regras de origem são: critérios de origem, condições de expedição e de transporte e provas documentais. Se as exportações forem realizadas para países com os quais o Brasil tem acordo de preferências tarifárias, é importante consultá-lo previamente. Nestes casos, se o produto for objeto de preferências pactuadas, para usufruir deste tratamento é necessário obter o Certificado de Origem. Este Certificado é o documento que permite comprovar se os bens cumprem os requisitos de origem exigidos em cada acordo e as condições estabelecidas.

Dentro dessa categoria também se encontram as Regras de Origem relacionadas a regimes comerciais autônomos, que visam facilitar a inserção dos países em desenvolvimento na economia internacional e favorecer o crescimento dos países que mais necessitam.

Neste caso, o sistema é unilateral, ou seja, as preferências comerciais são concedidas sem reciprocidade, como por exemplo, nos Sistemas Gerais de Preferência (SGP).

A mercadoria deve cumprir com as exigências do Regime de Origem do acordo, a fim de ser considerada originária do país onde foi realizado o seu processo produtivo, independentemente se nesse processo foram empregados insumos importados.

Regras de origem não preferenciais – conjunto de leis, regulamentos e determinações administrativas de aplicação geral, utilizados pelos países para a determinação do país de origem das mercadorias, desde que não relacionados a regimes comerciais contratuais ou autônomos que prevejam a concessão de preferências tarifárias.

Esta categoria abrange todas as regras de origem utilizadas em instrumentos não-preferenciais de política comercial, como na aplicação de: tratamento de nação mais favorecida, direitos antidumping e direitos compensatórios, salvaguardas, exigências de marcação de origem, restrições quantitativas discriminatórias ou quotas tarifárias, estatísticas e compras do setor público, entre outros.

Principais Erros nos Certificados de Origem

Frequentemente são encontradas falhas nos Certificados de Origem, como erros de digitação, omissão do país de onde vem a mercadoria ou ausência de alguma informação determinada pelo acordo.

O critério de origem, classificação tarifária, ou ainda a descrição da mercadoria pode ser informada incorretamente.

Normalmente, é permitida a retificação de erros formais nos Certificados de Origem. São considerados erros formais todos aqueles que não modificam a qualificação de origem do produto, como por exemplo, inversão no número de faturas, ou em datas, menção errônea do nome ou domicílio do importador.

Quando ocorrem os erros que podem ser retificados as Entidades Habilitadas a emitir Certificados de Origem emitem uma Nota de Retificação a pedido da parte interessada.

Já o erro material é aquele que afeta a qualificação de origem, como por exemplo, a descrição da mercadoria ou o critério de origem incorreto. Em geral, erros materiais no certificado de origem não são passíveis de retificação.

Quais entidades podem emitir o Certificado de Origem

Existem duas possibilidades. Na primeira, o Certificado de Origem pode ser emitido por terceiros que não participam da operação. Neste caso, os próprios governos ou entidades autorizadas por ele, como por exemplo, as Câmaras de Comércio. A segunda possibilidade permite a emissão de Certificado de Origem pelos operadores envolvidos na própria operação comercial, comumente denominada auto-certificação.

Onde emitir o Certificado de Origem Digital (COD)

Pode ser emitido digitalmente e deve seguir as regras prescritas por cada Acordo ou legislação pertinente. O Certificado de Origem Digital (COD) oferece maior grau de sigilo, pois o arquivo eletrônico possui requisitos de segurança e é lido apenas nos sistemas aduaneiros. O certificado também é assinado digitalmente por entidades habilitadas, evitando fraude. Além disso, possui validade jurídica, já que os países participantes do projeto reconhecem a validade do COD como se fosse um certificado em papel.

O procedimento pode ser feito no site https://www.cod.cni.org.br/Home.aspx

Etapas para emissão

– Cadastramento da mercadoria e importadores

– Cadastramento sobre o processo produtivo

– Cadastramento da fatura comercial

– Emissão do Certificado automaticamente

Sua empresa está preparada para atuar no mercado internacional?

Antes de exportar é importante refletir sobre alguns requisitos básicos:

– Atuar no mercado internacional é uma estratégia de ampliação do seu negócio ou apenas uma ocasião temporária para aproveitar a alta do dólar?

– Você consegue aumentar sua produção para atender a demanda externa ou precisa realizar algum investimento em maquinário ou ampliação de equipe?

– Seu produto atende os interesses do consumidor internacional e o preço está competitivo em relação aos produtos similares do mercado-alvo?

– Sua embalagem está adequada ao mercado estrangeiro que pretende atuar?

– Já possui toda documentação e certificações necessárias?

Internacionalização de Pequenos Negócios pelo Sebrae

O Sebrae MT apoia a internacionalização dos pequenos negócios, capacitando, orientando e aproximando os empresários das oportunidades do mercado internacional.

Quer expandir seu negócio e aprender mais sobre como exportar seu produto? Procure o Sebrae MT para te ajudar em todo o processo. Uma equipe de especialistas vai preparar a sua empresa para vender em diversos países.

Entre em contato com o Sebrae MT

Telefone: (65) 3648-1222 / 3648-1295

Email: internacional@mt.sebrae.com.br/atendimento.cliente@mt.sebrae.com.br

Site: www.negociosglobais.com.br/www.mt.sebrae.com.br

Fontes do artigo: Elaborado por Sebrae MT. Foto montagem/reprodução da internet. Pesquisas: portal Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), portal Legisweb, portal Comex do Brasil, Receita Federal, Aladi.

Maiores informações sobre o Certificado de Origem Digital (COD) podem ser obtidas no site https://www.cod.cni.org.br/Home.aspx

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Sebrae MT
quinta-feira, 21 junho 2018 / Published in Downloads
Infográfico Regras Internacionais de Negociação – Incoterms
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Sebrae MT
quinta-feira, 21 junho 2018 / Published in Downloads
Infográfico Indicação Geográfica
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